tag:blogger.com,1999:blog-68738754668033297272024-03-13T12:36:06.211-03:00Imagens do UniversoLawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.comBlogger3584125tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-62176279252814404682020-10-07T11:32:00.002-03:002020-10-07T11:32:51.758-03:00Se não fosse por Júpiter, Vênus poderia ser um planeta habitável<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl7Ar98OMMeBtGKfLOCnzTGpViZNtxWNz7B4_a1B1ghNa9r0oOGAjKZYiKeH3ELqN4XfRJOzC2Gdw1vhMU3kCfX4JflEVikSGfTEN9fJEwEtY9lGrUEqn1v3PfvGsw5jCaNeVMleDhzZXG/s1140/venus-terra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="504" data-original-width="1140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl7Ar98OMMeBtGKfLOCnzTGpViZNtxWNz7B4_a1B1ghNa9r0oOGAjKZYiKeH3ELqN4XfRJOzC2Gdw1vhMU3kCfX4JflEVikSGfTEN9fJEwEtY9lGrUEqn1v3PfvGsw5jCaNeVMleDhzZXG/s320/venus-terra.jpg" width="320" /></a></div><br />Vênus é um planeta inóspito, conhecido por ter nuvens ácidas e paisagens desérticas. Mas uma nova pesquisa sugere que o planeta poderia ter sido muito diferente em outras condições. Segundo o estudo, se não fosse pelo planeta Júpiter, Vênus poderia ser habitável.<p></p><p>O novo estudo propõe que a atração gravitacional de Júpiter “empurrou” Vênus para mais perto do Sol. Por causa das temperaturas extremas, os oceanos seriam vaporizados. Além disso, um efeito estufa descontrolado não permitiria a vida. Mas no passado Vênus poderia ter sido um planeta habitável.</p><p>Usando um modelo computacional para rastrear a posição dos planetas no Sistema Solar, os cientistas viram algo que chamou a atenção: ao se afastar do Sol cerca de um bilhão de anos atrás, Júpiter levaria Vênus à sua mesma órbita de hoje, quase perfeitamente.</p><p>A órbita circular de Vênus é bastante incomum, pois a maioria dos planetas tem uma órbita mais elíptica. Isso significa que as distâncias dos planetas ao Sol costumam variar mais ao longo do ano. Mas isso não ocorre com Vênus, o que é motivo de mistério.</p><p>O astrobiólogo Stephen Kane, da Universidade da Califórnia, em Riverside, explicou a idéia que o estudo sugere.</p><p>“Com a migração de Júpiter, Vênus passaria por mudanças dramáticas no clima, esquentando, esfriando e perdendo cada vez mais a água da sua atmosfera.” – Stephen Kane.</p><p>Júpiter é um planeta enorme: possui uma massa 2,5 vezes maior que a de todos os outros planetas do Sistema Solar combinados. Portanto, a formação de Júpiter e seu movimento ao redor do Sol provavelmente exerceram um papel muito importante na história do sistema solar.</p><p>No entanto, os cientistas já sugeriram no passado que Vênus foi habitável em algum momento de sua história. Apesar disso, as suposições se baseiam em vários modelos computacionais, em vez de evidências sólidas encontradas no próprio planeta.</p><p>De acordo com os pesquisadores, tudo isso envolve uma matemática incrivelmente complicada e muitas suposições. Ainda existem muitas questões pendentes sobre Vênus, mas o novo estudo mostra que o movimento de Júpiter certamente teria o potencial de impactar na órbita do planeta. Isso, por sua vez, pode ter trazido consequências drásticas para o clima do planeta.</p><p>“Eu foco nas diferenças entre Vênus e a Terra, e no que deu errado com Vênus, para que possamos guiar o nosso planeta da melhor maneira.” – Stephen Kane.</p><p>A importância do estudo está no fato de que Vênus é muito parecido com a Terra em vários aspectos como tamanho, densidade e composição. Se os cientistas revelarem o que aconteceu com o planeta no passado, poderemos ter uma idéia de como impedir que o mesmo aconteça à Terra.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: SoCientífica</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-73152807097987532682020-10-07T11:02:00.000-03:002020-10-07T11:02:01.514-03:00Espetacular animação de supernova, pelo Hubble<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiin9Qixys6WbopNg8YImRXxq-Qff1FZsFDOCA3yqDLxMIKsnkp1GDYq1Uk8VsuI_1dMvoOlVuyu_7FKLCZ8YSMVumly4O3AdqSN2GvjrQ5nnSnQI57KOKm7wdFRAPZsMsGhXEjm3YOThzx/s1041/b0RlPw9.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="586" data-original-width="1041" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiin9Qixys6WbopNg8YImRXxq-Qff1FZsFDOCA3yqDLxMIKsnkp1GDYq1Uk8VsuI_1dMvoOlVuyu_7FKLCZ8YSMVumly4O3AdqSN2GvjrQ5nnSnQI57KOKm7wdFRAPZsMsGhXEjm3YOThzx/s320/b0RlPw9.gif" width="320" /></a></div><br />O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA rastreou a luz desvanecente de uma supernova na galáxia espiral NGC 2525, localizada a 70 milhões de anos-luz de distância. Supernovas como esta podem ser usadas como "fitas métricas" cósmicas, permitindo que os astrônomos calculem a distância às suas galáxias. O Hubble capturou estas imagens como parte de uma das suas principais investigações, medindo o ritmo de expansão do Universo, o que pode ajudar a responder a questões fundamentais sobre a própria natureza do Universo.<p></p><p>A supernova, formalmente conhecida como SN2018gv, foi detectada pela primeira vez em meados de janeiro de 2018. O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA começou a observar o grande brilho da supernova em fevereiro de 2018 como parte do programa de pesquisa liderado pelo investigador e laureado com o Prêmio Nobel, Adam Riess do STScI (Space Telescope Science Institute) e da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, EUA. As imagens do Hubble estão centradas na galáxia espiral barrada NGC 2525, que está localizada na constelação de Popa, no hemisfério sul.</p><p>A supernova foi capturada pelo Hubble, em detalhes requintados, dentro desta galáxia na parte esquerda da imagem. Aparece como uma estrela muito brilhante localizada na orla externa de um dos seus belos braços espirais. Esta nova e única animação das imagens do Hubble, criada pela equipe do telescópio espacial, mostra a brilhante supernova, inicialmente a ofuscar as estrelas mais brilhantes da galáxia, antes de desaparecer na obscuridade durante o ano de observações. Esta animação consiste de observações feitas ao longo de um ano, de fevereiro de 2018 a fevereiro de 2019.</p><p>"Nenhum fogo-de-artifício terrestre consegue competir com esta supernova, capturada na sua glória desvanecente pelo Telescópio Espacial Hubble," partilhou Reiss acerca da nova animação da explosão de supernova em NGC 2525.</p><p>As supernovas são explosões poderosas que assinalam o fim da vida de uma estrela. O tipo de supernova visto nestas imagens, conhecido como supernova do Tipo Ia, origina de uma anã branca num sistema binário íntimo que acreta material da sua estrela companheira. Se a anã branca atinge uma massa crítica (1,44 vezes a massa do nosso Sol), o seu núcleo torna-se quente o suficiente para iniciar a fusão do carbono, desencadeando um processo termonuclear descontrolado que funde grandes quantidades de oxigênio e carbono em questão de segundos. A energia libertada dilacera a estrela numa explosão violenta, ejetando matéria a velocidades de até 6% da velocidade da luz e emitindo grandes quantidades de radiação. As supernovas do Tipo Ia atingem consistentemente um brilho máximo 5 bilhões de vezes superior ao do Sol, antes de desaparecerem com o tempo.</p><p>Tendo em conta que as supernovas deste tipo produzem este brilho fixo, são ferramentas úteis para os astrônomos, conhecidas como "velas padrão", que atuam como "fitas métricas" cósmicas. Conhecendo o brilho real da supernova e observando o seu brilho aparente no céu, os astrônomos podem calcular a distância até estes grandes espetáculos e, portanto, a distância até às suas galáxias. Riess e a sua equipe combinaram as medições de distância das supernovas com distâncias calculadas usando estrelas variáveis conhecidas como variáveis cefeidas. As variáveis cefeidas pulsam em tamanho, provocando mudanças periódicas no brilho. Dado que este período está diretamente relacionado com o brilho da estrela, os astrônomos podem calcular a sua distância; permitindo que atuem como outra vela padrão na escada de distâncias cósmicas.</p><p>Riess e a sua equipe estão interessados em medir com precisão a distância até estas galáxias, pois isso ajuda-nos a melhor restringir o ritmo de expansão do Universo, conhecido como constante de Hubble. Este valor explica o quão depressa o Universo está a crescer, dependendo da sua distância até nós, com galáxias mais distantes movendo-se mais rapidamente para longe de nós. Desde o seu lançamento, o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA ajudou a melhorar drasticamente a precisão da constante de Hubble. Os resultados do mesmo programa de observação liderado por Riess reduziram agora a incerteza da sua medição da constante de Hubble para uns sem precedentes 1,9%. Medições adicionais de NGC 2525 vão contribuir para o seu objetivo de reduzir a incerteza até 1%, identificando a velocidade com que o Universo está a expandir-se. Uma constante de Hubble mais precisa pode revelar pistas sobre a matéria escura invisível e sobre a misteriosa energia escura, responsável pela aceleração da expansão do Universo. Juntas, estas informações podem ajudar-nos a entender a história e o destino futuro do nosso Universo.</p><p>Também se sabe que um buraco negro supermassivo está à espreita no centro de NGC 2525. Quase todas as galáxias contêm um buraco negro supermassivo, que pode variar em massa de centenas de milhares a milhares de milhões de vezes a massa do Sol.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Astronomia On-line </b></span><br /></p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-68433730349044265652020-10-07T10:52:00.002-03:002020-10-07T10:52:36.035-03:00Planetas super-habitáveis podem ser melhores para vida que a Terra<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPGwOqtC9z7OWnKBICy08rNzLM4cEWqB-rRsiLHOV3I11hFiT-9ZVKYMPDfjLcdeI6ybSkrwnIsmJGaR3h2ZQQBGGqFC2jXH8CygjbMfi0l_Zk9W_0GzlwiRBufcrNglpd4ZR4fsNJc6J4/s768/010130201006-planeta-super-habitaveis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="432" data-original-width="768" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPGwOqtC9z7OWnKBICy08rNzLM4cEWqB-rRsiLHOV3I11hFiT-9ZVKYMPDfjLcdeI6ybSkrwnIsmJGaR3h2ZQQBGGqFC2jXH8CygjbMfi0l_Zk9W_0GzlwiRBufcrNglpd4ZR4fsNJc6J4/s320/010130201006-planeta-super-habitaveis.jpg" width="320" /></a></div><br />A Terra não é necessariamente o melhor planeta do Universo, garante um trio de astrônomos da Alemanha e dos EUA.<p></p><p>Eles identificaram duas dúzias de planetas fora do nosso Sistema Solar que podem ter condições de vida mais adequadas do que as oferecidas pelo nosso planeta. E algumas das estrelas onde esses exoplanetas orbitam podem igualmente ser "melhores do que o nosso Sol" para sustentar a vida.</p><p>Dirk Makuch e seus colegas detalharam as características do que eles chamam de "planetas super-habitáveis", que incluem aqueles que são mais antigos, um pouco maiores, um pouco mais quentes e possivelmente mais úmidos do que a Terra.</p><p>A vida como a conhecemos também poderia prosperar mais facilmente em planetas que giram em torno de estrelas mais estáveis e com maior expectativa de vida do que o nosso Sol.</p><p>Infelizmente, para aqueles que possam imaginar que isso resolve qualquer preocupação com o nosso meio ambiente - poderíamos simplesmente migrar para um planeta melhor -, os 24 principais candidatos a planetas super-habitáveis estão todos a mais de 100 anos-luz de distância.</p><p>"Com os próximos telescópios espaciais chegando, poderemos captar mais informações, por isso é importante selecionar alguns alvos," disse Makuch, da Universidade Estadual de Washington. "Temos que nos concentrar em certos planetas que tenham as condições mais promissoras para a vida complexa. No entanto, temos que ter cuidado para não ficarmos presos à procura de uma segunda Terra porque pode haver planetas mais adequados para a vida do que o nosso."</p><p>Tendo usado dados do já aposentado telescópio Kepler, os astrônomos estão de olho nas observações mais detalhadas que serão possíveis com os telescópios espaciais James Webb, Plato e Luvior (Large Ultraviolet Optical Infrared Surveyor), este último um conceito anunciado no ano passado e ainda sem data de início de construção.</p><p>Makuch e seus colegas - que se intitulam geobiólogos - começaram estabelecendo critérios de super-habitabilidade, e então analisaram os cerca de 4.500 exoplanetas conhecidos além do nosso Sistema Solar em busca de bons candidatos - a propósito, habitabilidade, seja super ou não, não significa que esses planetas tenham vida, apenas as condições que poderiam sustentar ou conduzir à vida.</p><p>O ponto de partida foi a conhecida "zona habitável", a região de um sistema planetário onde a distância de um planeta à sua estrela garante uma temperatura capaz de manter a água em estado líquido.</p><p>O próximo item foi a "vida útil" da estrela. Embora o Sol seja o centro do nosso Sistema Solar, ele tem uma expectativa de vida de menos de 10 bilhões de anos. Visto que demorou quase 4 bilhões de anos antes que qualquer forma de vida complexa aparecesse na Terra, muitas estrelas semelhantes ao nosso Sol, chamadas estrelas G, podem ficar sem combustível antes que uma vida complexa se desenvolva.</p><p>Além de procurar sistemas com estrelas G mais frias, os astrônomos também analisaram sistemas com estrelas anãs K, que são um pouco mais frias, menores e menos luminosas que o nosso Sol. As estrelas K têm a vantagem de uma expectativa de vida entre 20 bilhões e 70 bilhões de anos. Isso permitiria que os planetas em órbita fossem mais antigos, além de dar mais tempo à vida para avançar até a complexidade encontrada atualmente na Terra.</p><p>Por outro lado, para serem habitáveis os planetas não devem ser tão velhos a ponto de esgotar seu calor geotérmico e não ter mais campos geomagnéticos de proteção contra a radiação da sua própria estrela e do espaço. A Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos, mas os pesquisadores afirmam que o ponto ideal para a vida seria um planeta que tivesse entre 5 bilhões e 8 bilhões de anos de idade.</p><p>O tamanho e a massa também são importantes. Um planeta 10% maior que a Terra provavelmente teria muito mais zonas secas habitáveis. Os cálculos do trio indicam que um planeta com cerca de 1,5 vezes a massa da Terra seria ideal para manter seu aquecimento interno por mais tempo por meio do decaimento radioativo e também teria uma gravidade mais forte, para reter a atmosfera por um período de tempo mais longo.</p><p>Finalmente, a água é a chave para a vida, e os astrônomos argumentam que um pouco mais de água do que há na Terra ajudaria, principalmente na forma de orvalho, nuvens e umidade. Uma temperatura um pouco mais quente - cerca de 5 ºC mais alta do que a temperatura média da Terra, também seria melhor para a vida. Essa preferência por mais calor e maior umidade está associada na Terra com a maior biodiversidade nas florestas tropicais do que nas áreas mais frias e secas.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Inovação Tecnológica</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-7591662800796575032020-10-07T10:43:00.002-03:002020-10-07T10:43:18.589-03:00Encontrado monstruoso buraco negro que prende seis galáxias<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmWCqKQjCJzdgNm1-rLQy0dw82MWZ6CtXfXo4UOVyq2GdGQoZjJrdx49MEoCHfU5dEZUAgpFEFoju0lgfyHX4myhi4y-ddteNnO08eNVBP-zmwjgehB0zr3vnf0eskWPb6iizPFXhs_ERl/s1140/eso2016a-scaled.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="684" data-original-width="1140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmWCqKQjCJzdgNm1-rLQy0dw82MWZ6CtXfXo4UOVyq2GdGQoZjJrdx49MEoCHfU5dEZUAgpFEFoju0lgfyHX4myhi4y-ddteNnO08eNVBP-zmwjgehB0zr3vnf0eskWPb6iizPFXhs_ERl/s320/eso2016a-scaled.jpg" width="320" /></a></div><br />É comum que no centro de galáxias espirais exista um buraco negro supermassivo. Ele é o núcleo, o objeto que causa o estopim inicial para prender aquelas estrelas de forma ordenada. No entanto, um buraco negro que prende seis galáxias é novidade.<p></p><p>Por exemplo, o buraco negro no centro na Via Láctea, Sagittarius A* (lê se Sagittarius A ‘estrela’), possui cerca de 4 milhões de vezes a massa do Sol. Mas, alguns buracos negros são ainda mais monstruosos, alcançando alguns bilhões de vezes a massa solar. Os maiores deles estão no universo primordial.</p><p>Esse novo buraco negro possui 1 bilhão de vezes a massa do Sol – 250 vezes mais massivo do que o Sagittarius A*. Mas para crescer assim ele é muito velho. Quando esse buraco negro surgiu, o universo possuía menos de um bilhão de anos, e hoje possui mais de 13 bilhões de anos. Como comparação, o sistema solar possui 4,5 bilhões de anos, quase 10 bilhões a menos.</p><p>Descoberto pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), o caso do buraco negro que prende seis galáxias é descrito em um artigo publicado em acesso aberto no periódico Astronomy & Astrophysics, liderado por Marco Mignoli, astrônomo do Instituto Nacional de Astrofísica (INAF) de Bolonha, na Itália.</p><p>“Realizamos este trabalho com o objetivo de compreendermos melhor uns dos objetos astronômicos mais desafiantes: os buracos negros supermassivos do Universo primordial”, diz Mignoli em um comunicado. “Estes buracos negros são sistemas bastante extremos e até agora não dispomos de nenhuma explicação convincente para a sua existência”.</p><p>Esses buracos negros monstruosos provavelmente surgiram com os colapsos das primeiras estrelas do universo – por isso são tão velhos. A dúvida, no entanto, está em como eles conseguiram crescer tanto. Isso ocorre se alimentando, é claro. Mas de onde vem tanta matéria para alimentá-los?</p><p>“O nosso trabalho colocou uma peça importante no quebra-cabeça ainda muito incompleto que é a formação e o crescimento destes objetos, tão extremos mas relativamente abundantes, tão rapidamente depois do Big Bang”, explica Roberto Gilli, co-autor do estudo.</p><p>A matéria necessária para seu crescimento provém das galáxias e das redes em forma de “teias de aranhas” formadas pelos gases, conforme os cientistas. Para que ocorra a formação dessas redes, no entanto, algo precisa atrair a matéria, e a resposta é a matéria escura.</p><p>A matéria escura é algo misterioso. Embora saibamos de sua existência, a única forma de detectá-la é através da força gravitacional, já que não interage de nenhuma outra forma com a matéria e a energia. Concentrações de matéria escura gerariam atração suficiente para formar as primeiras redes de gases, alimentando o buraco negro.</p><p>“A nossa descoberta apoia a idéia de que os buracos negros mais distantes e massivos se formam e crescem dentro destes halos massivos de matéria escura em estruturas de larga escala e que a ausência de detecções anteriores de tais estruturas se deveu muito provavelmente a limitações observacionais”, explica o co-autor Colin Norman.</p><p>Outras explicações para o crescimento, como a fusão de buracos negros são utilizadas também. Por exemplo, recentemente houve a detecção da fusão de dois buracos negros de massa intermediária. Dessa forma, rapidamente buracos negros não muito grande podem tornar-se monstruosos.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: SoCientífica</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-59195437282393145042020-09-15T12:24:00.003-03:002020-09-15T12:25:25.576-03:00 Asteróide maior que campo de futebol passou próximo à Terra<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1nudVhVcEDar6kRT6-rkuX8KWiHNroe1KE8WUcpTW2zvRzCuQFI2ekhGSS0-Xh5d04uTDuobvarMQp71pygR0y2rEmxsqoqhP8R_t5lF8Y2yTDrW9LzQwyQCWp3lw9FVkiKUF1RChqgxb/s1000/asteroide.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="541" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1nudVhVcEDar6kRT6-rkuX8KWiHNroe1KE8WUcpTW2zvRzCuQFI2ekhGSS0-Xh5d04uTDuobvarMQp71pygR0y2rEmxsqoqhP8R_t5lF8Y2yTDrW9LzQwyQCWp3lw9FVkiKUF1RChqgxb/s320/asteroide.jpg" width="320" /></a></div><br />O asteróide 2020 QL2, uma grande rocha espacial considerada potencialmente perigosa, passou perto da Terra nesta segunda-feira (14), conforme informações da NASA. Segundo a agência espacial, o objeto tem mais de 120 metros de diâmetro e é um dos maiores já classificadas em sua designação NEO.<p></p><p>NEO, sigla em inglês para Objeto Próximo à Terra, inclui todo tipo de objeto (asteróides, cometas, meteoróides) cuja órbita intersecta a órbita do nosso planeta.</p><p>O que preocupa em relação ao gigantesco asteróide é o tempo de sua detecção. Segundo um relatório da Express UK, o 2020 QL2 só foi avistado pela primeira vez no dia 14 de agosto e, posteriormente, em 3 de setembro, ou seja, menos de duas semana do seu ponto mais próximo de distância.</p><p>A velocidade estimada do asteróide é de quase 38.620 km/h e passou, segundo as estimativas, a uma distância de 6,8 milhões de quilômetros da Terra. A medição atual revela que o QL2 viaja a 10,5 quilômetros por segundo.</p><p>Embora, pela sua velocidade e tamanho, o asteróide seja considerado como "potencialmente perigoso", a NASA garante que as chances de a rocha atingir a Terra são quase nulas, pois, se continuar sua trajetória atual, irá passar a uma distância cerca de dez vezes a distância entre a Lua e a Terra (384,4 mil quilômetros).</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Tecmundo</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-42460727038776113442020-09-15T12:16:00.001-03:002020-09-15T12:16:18.751-03:00Luas de Urano possuem semelhança surpreendente com Plutão<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS15e3EhP4tQ0RbmENIO7Z_oyfTB2Qo9xSEuHc-004awPqafjxen2KBCzXjqmw-1oMzkzAUQlNbFv-cxcUgS7xHDaZoaK49JZAuVlD0b39E9FYme0ctdqAv05hkIHWbhzR_C14nIV7JRZ2/s720/228213_web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="562" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS15e3EhP4tQ0RbmENIO7Z_oyfTB2Qo9xSEuHc-004awPqafjxen2KBCzXjqmw-1oMzkzAUQlNbFv-cxcUgS7xHDaZoaK49JZAuVlD0b39E9FYme0ctdqAv05hkIHWbhzR_C14nIV7JRZ2/s320/228213_web.jpg" width="320" /></a></div><br />Usando o Observatório Espacial Herschel, astrônomos do Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha, conseguiram determinar as propriedades físicas das cinco principais luas de Urano. A equipe desenvolveu uma nova técnica de análise que extrai sinais fracos das luas próximas ao planeta, que é mais de mil vezes mais brilhante do que os satélites naturais. O estudo foi publicado na segunda-feira (14) na revista científica Astronomy & Astrophysics.<p></p><p>"As luas, que estão entre 500 e 7.400 vezes mais fracas [do que Urano], estão a uma distância tão pequena de Urano que se fundem com os artefatos igualmente brilhantes. Apenas as luas mais brilhantes, Titânia e Oberon, se destacam um pouco do brilho circundante", explica o coautor Gábor Marton ao portal Science Alert. <br />A radiação infravermelha medida, que é gerada pelo Sol aquecendo suas superfícies, sugere que essas luas se assemelham a planetas anões como Plutão.</p><p>"O momento da observação também foi um golpe de sorte", afirma Thomas Muller, também coautor do estudo. O eixo de rotação de Urano e, portanto, também o plano orbital das luas, é excepcionalmente inclinado. Enquanto Urano orbita o Sol há várias décadas, é principalmente o hemisfério norte ou sul que é iluminado pelo Sol.</p><p>"Durante as observações, no entanto, a posição era tão favorável que as regiões equatoriais se beneficiaram da irradiação solar. Isso nos permitiu medir o quão bem o calor é retido em uma superfície conforme ela se move para o lado noturno devido à rotação das luas. Isso nos ensinou muito sobre a natureza do material", sublinha Muller, que calculou os modelos para este estudo. Disto ele derivou as propriedades térmicas e físicas das luas.</p><p>Muller descobriu que essas superfícies armazenam calor inesperadamente bem e esfriam de forma relativamente lenta. Os astrônomos conhecem esse comportamento por meio de objetos compactos com uma superfície áspera e gelada. É por isso que os cientistas presumem que essas luas são corpos celestes semelhantes aos planetas anões na borda do Sistema Solar, como Plutão ou Haumea.</p><p>"O resultado demonstra que nem sempre precisamos de missões espaciais planetárias elaboradas para obter novos insights sobre o Sistema Solar", destaca o coautor Hendrik Linz, que projeta novas descobertas em breve. "Além disso, o novo algoritmo poderia ser aplicado a outras observações que foram coletadas em grande número no arquivo eletrônico de dados da Agência Espacial Européia.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Sputnik News </b></span><br /></p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-14661872605888111122020-09-15T12:03:00.002-03:002020-09-15T12:03:31.316-03:00O que é a fosfina, o gás encontrado no planeta Vênus?<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPUzIbfyE8xCjPaaD1J-RhmaTTZzbkZRKGNSDydPjoeR6u5ZX-8kMBfoAU9xGyRXOz1ZafmrGpWUCikWQDu3jKRyqbUMbX7U36yerXSox83jPlfsPWVaIxp4zxjwQDzeXy52He595zTq5Y/s1142/Venus_black_background.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1142" data-original-width="1140" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPUzIbfyE8xCjPaaD1J-RhmaTTZzbkZRKGNSDydPjoeR6u5ZX-8kMBfoAU9xGyRXOz1ZafmrGpWUCikWQDu3jKRyqbUMbX7U36yerXSox83jPlfsPWVaIxp4zxjwQDzeXy52He595zTq5Y/s320/Venus_black_background.png" /></a></div><br />O que é essa tal fosfina e por que ela indica a possível existência de vida?<p></p><p>Para realizar a detecção, os cientistas utilizaram o telescópio americano James Clark Maxwell, localizado no Havaí, e Atacama Large Millimeter Array (ALMA), que fica no Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile.</p><p>Nos resultados da pesquisa, publicados na revista Nature Astronomy, os cientistas explicam os detalhes da detecção. No entanto, eles não buscavam exatamente pela fosfina.</p><p>“Esta foi uma experiência feita por pura curiosidade, aproveitando a poderosa tecnologia do JCMT, e pensando em instrumentos futuros”, explica em um comunicado Jane Greaves, autora principal.</p><p>“Pensei que seríamos capazes de descartar cenários extremos, como as nuvens sendo recheadas de organismos. Quando tivemos os primeiros indícios de fosfina no espectro de Vênus, foi um choque!”, conta.</p><p>Fosfina é um nome mais simples para hidreto de fósforo. Trata-se, em temperaturas acima de -88°C, de um gás. Como o próprio nome sugere, portanto, é composto por fósforo e hidrogênio (PH3).</p><p>Aqui na Terra, ela possui algumas aplicações. Por exemplo, na forma de pastilhas, serve como agrotóxico, principalmente no papel de evitar pragas durante a armazenagem e estoque de grãos. No entanto, o papel da fosfina vai muito além de um gás incolor, fedido e tóxico. Para a ciência seu papel é bastante importante. E os cientistas já sabiam que ela poderia ser um marcador de vida.</p><p>Nem todo ser vivo respira, embora a maior parte dos que podemos ver o façam. Muito microorganismos são anaeróbicos, ou seja, não precisam do oxigênio para sobreviver. Além disso, para alguns deles, inclusive, o oxigênio pode ser tóxico.</p><p>O principal papel do oxigênio para nós é na obtenção de energia. Os seres anaeróbios, no entanto, fazem isso através do Sol, do açúcar ou de meios geológicos. As bactérias que fermentam, por exemplo, são anaeróbicas. Aqui na Terra, a fosfina é liberada exatamente por esses seres anaeróbicos. Esse processo ocorre na decomposição da matéria orgânica. Os microrganismos transformam o fosfato (P04) em fosfina (PH3).</p><p>Ela é, portanto, uma ótima bioassinatura para a vida microbiana. Embora seja principalmente resultado da fermentação e decomposição, não é gerada apenas por meios biológicos. </p><p>Em 2009 um estudo publicado no periódico Icarus já descreveu a existência de fosfina nas nuvens de Júpiter e de Saturno. No entanto, para a produção da fosfina é necessária uma grande quantidade de energia.</p><p>Você se lembra da grande mancha de Júpiter? Essa mancha é uma tempestade muito maior do que a própria Terra. Então podemos afirmar que energia nas nuvens jupiterianas é o que não falta.</p><p>No entanto, já que para a fosfina ser criada por meios não biológicos é necessária uma quantidade tão grande de energia, deve ser difícil encontrá-la pelo universo, correto? Sim. É exatamente por isso que no final de janeiro de 2020, em um estudo na revista Astrobiology, propuseram a fosfina como uma forma de bioassinatura, ou seja, uma evidência molecular que somente a vida poderia gerar.</p><p>Agora, os cientistas acabaram de detectá-la em Vênus. A vida nas nuvens do planeta já eram cogitadas. Agora resta confirmar a origem do gás.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: SoCientífica</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-57688257818755223352020-09-15T11:56:00.001-03:002020-09-15T11:56:09.790-03:00Existe vida flutuando nas nuvens de Vênus?<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJL19bhP2KLQG6N5Dp4YYU7dHgpWujnX-Rld4XoSWa4qrH_hlTDB2CVRCMB8cbY2japcw-XeLH3GfKoZIinhAQpqlS52IgWBSSdmR1bl7VF4VnD7x8zFl7wpSgWv285t8FyfPqGp4qGQzh/s1170/fosfina-vida-em-venus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="1170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJL19bhP2KLQG6N5Dp4YYU7dHgpWujnX-Rld4XoSWa4qrH_hlTDB2CVRCMB8cbY2japcw-XeLH3GfKoZIinhAQpqlS52IgWBSSdmR1bl7VF4VnD7x8zFl7wpSgWv285t8FyfPqGp4qGQzh/s320/fosfina-vida-em-venus.jpg" width="320" /></a></div><br />Pesquisadores estão considerando a existência de vida em Vênus, organismos vivendo na atmosfera que poderiam explicar a existência deste gás aparentemente inexplicável.<p></p><p>O gás é composto por três átomos de hidrogênio e um de fósforo, chamado fosfina (de fórmula química PH3).</p><p>Em nosso planeta a fosfina é produzida em ambientes como pântanos, que possuem pouco oxigênio ou no intestino de animais como pinguins por microorganismos.</p><p>Essa é a questão que Jane Greaves, professora da Universidade de Cardiff no País de Gales, e seus colegas querem responder.</p><p>A equipe publicou um artigo científico na revista Nature Astronomy esmiuçando sua descoberta e as possíveis explicações para uma origem natural, mas que não envolva vida, para a formação do gás.</p><p>No entanto a equipe está boquiaberta com as observações. Uma fonte biológica como origem do gás deve ser considerada já que é difícil de explicar de outra maneira a presença da fosfina.</p><p>“Durante toda a minha carreira, estive interessado na busca de vida em outras partes do Universo, então estou simplesmente maravilhado com o fato de que isso é possível. Mas, sim, estamos genuinamente encorajando outras pessoas a nos dizer o que pode ter passado despercebido. Nossos artigos e dados são de acesso aberto; é assim que a ciência funciona.”</p><p>Foram usados dois instrumentos, um para detectar a presença da fosfina em Vênus e outro para confirmar a descoberta: Telescópio James Clerk Maxwell, localizado no Havaí e o ALMA, no Chile.</p><p>A concentração do gás na atmosfera de Vênus fica entre 10 a 20 partes por bilhão — relativamente baixa — e fica entre 50 a 60km de altitude. Mas em contexto planetário é muita fosfina.</p><p>Vênus é um dos planetas mais inóspitos do Sistema Solar para a vida como conhecemos na Terra. A maior parte do ar é feito de dióxido de carbono e sua superfície esta a escaldantes 461 ºC, em média.</p><p>Qualquer coisa que enviemos para lá não consegue funcionar por mais do que minutos. A 50km de altitude as temperaturas são bem mais frescas e seria mais fácil encontrar vida nesta altitude, se ela realmente existir.</p><p>As nuvens de Vênus são compostas em média de 85% de ácido sulfúrico, o que mataria praticamente todos os organismos vivos que conhecemos, com exceção de alguns extremófilos.</p><p>A equipe analisou inúmeras combinações de compostos que poderiam ser responsáveis em Vênus para a formação da fosfina. Tanto os meteoritos, raios e vulcões são dez mil vezes mais fracos do que a quantidade de PH3 encontrado no planeta.</p><p>Se a fosfina realmente foi produzida por vida biológica ela é muito diferente do que conhecemos para sobreviver ao ácido sulfúrico das grossas nuvens.</p><p>O bioquímico William Bains, do MIT (EUA), o membro da equipe que fez as análises, disse que as bactérias deveriam ter uma espécie de concha “mais resistente do que o Teflon” que se fecha totalmente. “Mas como se alimentam? Como trocam gases? É um verdadeiro paradoxo”, disse o cientista a BBC.</p><p>Os pesquisadores fazem questão de ressaltar que não afirmam ter descoberto vida em Vênus, mas que a investigação deveria ser aprofundada.</p><p>“Se a vida pode sobreviver nas camadas superiores das nuvens de Vênus – isso é muito esclarecedor, porque significa que talvez a vida seja muito comum em nossa galáxia como um todo. Talvez a vida não precise de planetas muito parecidos com a Terra e possa sobreviver em outros, planetas como Vênus terrivelmente quentes na Via Láctea.”Dr. Lewis Dartnell, astrobiólogo da Universidade de Westminster, Londres.</p><p>A NASA já encomendou projetos preliminares de uma possível sonda a ser enviada para Vênus nas próximas décadas. Algumas propostas envolvem balões com sensores ou robôs voadores que possam estudar a atmosfera do planeta em detalhes.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Hypescience </b></span><br /></p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-85107828096486462812020-09-04T11:47:00.003-03:002020-09-04T11:47:20.375-03:00A Lua está enferrujando<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjffMgGmVNWZKxf1o65dv4Q1GjZOPHRvVIH-Ctb9FkcQyEpEdh-Ygck1OZD-AHcNNLrcLwjXmcQ-2xqGv9Ut7PeW2tMjCkN_jnWWS-wFWKgSugtC2bHW5ysF5R7SLLcnDNHPhArEYOz3RgF/s1140/389081main_PIA12237_full.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1140" data-original-width="1140" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjffMgGmVNWZKxf1o65dv4Q1GjZOPHRvVIH-Ctb9FkcQyEpEdh-Ygck1OZD-AHcNNLrcLwjXmcQ-2xqGv9Ut7PeW2tMjCkN_jnWWS-wFWKgSugtC2bHW5ysF5R7SLLcnDNHPhArEYOz3RgF/s320/389081main_PIA12237_full.jpg" /></a></div><br />Sim, você leu certo. Mesmo que não haja água líquida nem oxigênio por lá – a atmosfera da Lua é quase desprezível -, a Lua está enferrujando. E os cientistas querem entender o motivo.<p></p><p>A ferrugem é a oxidação, ou seja, uma reação do ferro com o oxigênio. A água pode catalisar essa reação, mas não é necessária água. É necessário, portanto, apenas alguma forma de oxigênio.</p><p>Na Lua há água, mas não em estado líquido. É impossível a água permanecer líquida na superfície da Lua – ela evaporaria em um instante, pela falta de atmosfera. Também não há oxigênio rodeando o satélite natural.</p><p>Os cientistas, no entanto, identificaram a presença de hematita na Lua. A hematita é uma forma de óxido de ferro. Em outras palavras, um nome bonito para se referir ao ferro enferrujado. E isso deixou os cientistas perplexos.</p><p>“É muito intrigante”, disse Shuai Li, da Universidade do Havaí, em um comunicado da NASA. “A Lua é um ambiente terrível para a formação de hematita”. Li é o autor principal de um estudo que analisa o fato.</p><p>O artigo que descreve a pesquisa que investiga por que a Lua está enferrujando, feita por uma equipe de cientistas liderada pelo geofísico Shuai Li, foi publicado no periódico Science Advances no dia 2 de setembro. </p><p>“No início, eu não acreditei totalmente. Não deveria existir com base nas condições presentes na Lua”, disse Abigail Fraeman, geocientista planetária no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA.</p><p>“Mas desde que descobrimos água na Lua, as pessoas têm especulado que poderia haver uma variedade maior de minerais do que imaginamos se a água tivesse reagido com as rochas.” explica Fraeman.</p><p>A hematita foi descoberta pela sonda Chandrayaan-1. Trata-se de um orbitador lunar da Organização de Pesquisa Espacial Indiana. Ele operou entre os anos de 2008 e 2009.</p><p>O instrumento específico utilizado para essas análises foi o Moon Mineralogy Mapper (M3), projetado pelo JPL-NASA. Ele faz análises espectroscópicas, que são, em suma, análises da interação da matéria com as ondas eletromagnéticas.</p><p>Por meio da espectroscopia é possível, portanto, obter dados detalhados sobre determinados materiais. Por exemplo, através da reflexão da luz. Cada material gera uma interferência diferente nessa luz.</p><p>“Quando examinei os dados do M3 nas regiões polares, descobri que algumas características e padrões espectrais são diferentes daqueles que vemos nas latitudes mais baixas ou nas amostras da Apollo”, diz Li em um comunicado da universidade do Havaí.</p><p>Li não estava procurando por ferrugem. Ele explica que passou meses analisando os dados tentando descobrir se era possível alguma reação entre água e rochas lunares. Então ele descobriu, portanto, que tratava-se de hematita.</p><p>No entanto, eles já possuem uma possível explicação do porquê a Lua está enferrujando. A sonda japonesa Kaguya demonstrou, há algum tempo, que o oxigênio do alto da atmosfera da Terra pode ser empurrado para fora da atmosfera pelos ventos solares.</p><p>Além disso, em alguns momentos, a Lua está dentro da cauda do campo magnético terrestre. É justamente nesses momentos que ela pode receber oxigênio e gotículas de água da Terra.</p><p>Um tempo de bilhões de anos é suficiente para a formação da hematita. Mesmo assim, há uma pequena quantidade de hematita em áreas onde os cientistas acreditam que o oxigênio da Terra não pode chegar, entretanto.</p><p>Há também outras hipóteses, que ainda necessitam de testes. Portanto, isso ainda não está resolvido. Próximas missões para a Lua podem ajudar a responder.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: SoCientífica</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-69800940911999278432020-09-04T11:21:00.001-03:002020-09-04T11:21:08.130-03:00Rota mais rápida e barata para chegar à Lua é patenteada pela NASA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg591xzYSAAgmGayHSwaoWgAZMg1hHp1yEGpP1zDar9nwXx6XFQh5aJREVJA19wwdoY4bgh7QwWP7gY1hq3ktw_SNrE_JCHAluzf-c5Rmoz7e0VprgtCfablR_28xfA8FyyLlby2kMLsG7a/s680/EgbmpzdUwAA70sB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="340" data-original-width="680" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg591xzYSAAgmGayHSwaoWgAZMg1hHp1yEGpP1zDar9nwXx6XFQh5aJREVJA19wwdoY4bgh7QwWP7gY1hq3ktw_SNrE_JCHAluzf-c5Rmoz7e0VprgtCfablR_28xfA8FyyLlby2kMLsG7a/s320/EgbmpzdUwAA70sB.jpg" width="320" /></a></div><br />A agência espacial norte-americana NASA registrou recentemente no Escritório de Patentes e Marcas dos EUA a patente de uma série de manobras orbitais, que vai fazer as futuras viagens para a Lua serem mais rápidas e baratas. <br />A novidade não se destina a grandes espaçonaves que transportam astronautas ou rovers, mas a missões menores, com naves pequenas e de orçamento mais restrito.<p></p><p>"Esta trajetória para a Lua surgiu por necessidade, como essas coisas costumam acontecer. Precisávamos manter os custos de lançamento baixos e encontrar uma maneira barata de chegar à Lua", explica Jack Burns, astrofísico da Universidade do Colorado, EUA, ao portal Business Insider.</p><p>A primeira espaçonave a tirar proveito desse novo caminho orbital e que pode fazer descobertas sem precedentes do lado oculto da Lua será o Desbravador de Polarímetro da Idade das Trevas (Dark Ages Polarimeter Pathfinder, no original), projeto liderado por Burns.</p><p>Com o tamanho de um micro-ondas, a espaçonave vai registrar, pela primeira vez, ondas de rádio de baixa frequência do lado oculto da Lua, emitidas há bilhões de anos, quando átomos, estrelas, buracos negros e galáxias estavam apenas começando se formar, e onde os cientistas podem detectar os primeiros sinais de matéria escura ainda não vista.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Sputnik</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-88474981906388458712020-09-04T11:16:00.003-03:002020-09-04T11:16:19.496-03:00Novo buraco negro descoberto é tão grande que cientistas achavam que ele não poderia existir<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9jBwfWocDJS4MrBO59-C6KayK36Y3okOHTB-MLB6gGj9742WDADlK22GIEa73eQMMv4ypM6sBKR67CBimg20Qe-_q2bQFuxvHM-QmCKxTx73t2HPebwkCmoQgUAPMpPS6MVCPUJVHl9rk/s1920/colisao-de-buracos-negros.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9jBwfWocDJS4MrBO59-C6KayK36Y3okOHTB-MLB6gGj9742WDADlK22GIEa73eQMMv4ypM6sBKR67CBimg20Qe-_q2bQFuxvHM-QmCKxTx73t2HPebwkCmoQgUAPMpPS6MVCPUJVHl9rk/s320/colisao-de-buracos-negros.jpg" width="320" /></a></div><br />Uma das melhores coisas de ser um astrofísico é que você continua descobrindo coisas que não pensava que fossem possíveis. Agora, o Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro a Laser (LIGO) e o Observatório Virgo descobriram seu maior buraco negro até agora. É importante porque os cientistas de fato duvidaram da existência de buracos negros dessa massa.<p></p><p>Após meses de análise meticulosa, a equipe acaba de relatar sua descoberta em artigos na Physical Review Letters e no Astrophysical Journal Letters.</p><p>O buraco negro foi descoberto porque sua fusão com um companheiro ligeiramente menos massivo emitiu ondas gravitacionais. Essas são ondulações no espaço-tempo que podem ser detectadas na Terra – os ecos de violentas colisões cósmicas que, neste caso, aconteceram bilhões de anos atrás.</p><p>A descoberta é extremamente importante do ponto de vista de pesquisa. Também conclui uma aposta entre os astrofísicos. Em fevereiro de 2017, vários de nós nos encontramos no Aspen Center for Physics no Colorado, EUA. Estávamos ansiosos para discutir os resultados que já tínhamos do LIGO. Mas também estávamos ansiosos por futuras descobertas e discutindo sobre como pares de buracos negros realmente se fundem.</p><p>Havia várias idéias em discussão. Uma era que pares de estrelas massivas gradualmente evoluem lado a lado até que ambas entram em colapso em buracos negros e, por fim, se fundem. Outra era que buracos negros até então desconhecidos podem ser reunidos pelo empurrão de uma multidão de outras estrelas em densas regiões estelares. Mas qual é o processo principal?</p><p>No final de suas vidas — quando as estrelas ficam sem combustível nuclear e não têm mais pressão de suporte para conter sua própria gravidade — elas entram em colapso. Estrelas de baixa massa, incluindo nosso Sol, eventualmente se tornam fantasmas estelares tênues conhecidos como “anãs brancas”. Estrelas que começam a vida mais pesadas do que cerca de oito vezes a massa do Sol tornam-se objetos incrivelmente densos e pequenos chamados estrelas de nêutrons [quando morrem]. E estrelas realmente massivas com mais de 20 massas solares no nascimento tornam-se buracos negros, com massas finais de até 40 massas solares.</p><p>Mas há muito se conjectura que algo estranho aconteceria com estrelas muito massivas, talvez aquelas com massas iniciais entre 130 e 250 massas solares, cujos centros ficam realmente quentes (cerca 17,5 milhões de graus Celsius) no final de sua evolução. A luz que fica refletindo no interior dessas estrelas, e o fornecimento de grande parte do suporte a pressão, é tão energética que pode se transformar em pares de elétrons e pósitrons (pósitrons são as contrapartes de antimatéria do elétron; eles são quase idênticos, mas têm carga oposta).</p><p>Isso, por sua vez, torna a estrela instável: a pressão cai repentinamente, o centro da estrela se contrai e se aquece e a fusão nuclear descontrolada faz com que toda a estrela exploda em uma supernova brilhante de “instabilidade de par”, não deixando nenhum vestígio para trás.</p><p>Isso significa que, se todos os buracos negros em pares que se fundem foram criados por estrelas em colapso, não deveria haver buracos negros com massas entre cerca de 55 e 130 massas solares; as estrelas que poderiam ter produzido tais remanescentes teriam terminado suas vidas em explosões que não deixam nada para trás. Buracos negros mais massivos, no entanto, podem ser formados a partir de estrelas ainda mais pesadas (de mais de 250 massas solares) que não sofrem a mesma fusão nuclear descontrolada e colapsam completamente em buracos negros.</p><p>Mas este não seria o caso de buracos negros se fundindo em uma multidão. Quando dois buracos negros se fundem, eles criam outro buraco negro, quase tão pesado quanto a soma de suas massas. Se esse buraco negro permanecer no ambiente denso, ele pode se fundir novamente, dando origem a buracos negros ainda mais massivos de uma variedade de tamanhos, preenchendo a lacuna de massa. Foi o que nos levou a assinar esta aposta em Aspen: encontraríamos ou não um buraco negro em fusão com massa entre 55 e 130 massas solares?</p><p>GW190521 é uma fusão de dois buracos negros muito massivos, o mais pesado de todos os observados até agora por meio de ondas gravitacionais. O mais pesado, medido entre 71 e 106 massas solares (com 90% de confiança), cai diretamente na lacuna de massa. Isso parece sugerir que os buracos negros de fato se fundem repetidamente.</p><p>Esta é a demonstração definitiva de buracos negros se fundindo repetidamente em um denso aglomerado de estrelas? Poderíamos ter estimado incorretamente os limites da lacuna de massa devido à incerteza nas principais reações nucleares? A fusão poderia ter acontecido de maneiras completamente diferentes que nem sequer pensamos?</p><p>As equipes do LIGO-Virgo fizeram mais uma vez um trabalho incrível com seus instrumentos e análise de dados, obtendo um resultado maravilhosamente inesperado. Para o resto da comunidade astrofísica, a diversão de entender isso está apenas começando. É por isso que, em tais apostas científicas, todo mundo é realmente um vencedor.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Hypescience</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-75104641738338598612020-09-04T11:06:00.003-03:002020-09-04T11:06:29.147-03:00INVESTIGADORES PREVÊEM LOCALIZAÇÃO DE NOVO CANDIDATO À MISTERIOSA ENERGIA ESCURA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihCgR0B_9rtFfCVxyervpzq8juwh1iWff68DkVokzdLs7840ggvLbcgLKwC-FkaqMGDLzUjTh8ayS9gSyP5RwqiXZgrfCWb4YguTJwm-4z71hyphenhyphenGvBu84I7xq8MMNptlTNt918DS7mCBpyS/s676/manoa-astronomy-geode.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="381" data-original-width="676" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihCgR0B_9rtFfCVxyervpzq8juwh1iWff68DkVokzdLs7840ggvLbcgLKwC-FkaqMGDLzUjTh8ayS9gSyP5RwqiXZgrfCWb4YguTJwm-4z71hyphenhyphenGvBu84I7xq8MMNptlTNt918DS7mCBpyS/s320/manoa-astronomy-geode.jpg" width="320" /></a></div><br />Os astrônomos sabem há duas décadas que a expansão do Universo está acelerarando, mas a física desta expansão permanece um mistério. Agora, uma equipe de investigadores da Universidade do Hawaii em Manoa fez uma nova previsão - a energia escura responsável por este crescimento acelerado vem de um vasto mar de objetos compactos espalhados pelos vazios entre as galáxias. Esta conclusão faz parte de um novo estudo publicado na revista The Astrophysical Journal.<p></p><p>Em meados da década de 1960, os físicos sugeriram pela primeira vez que o colapso estelar não deveria formar buracos negros verdadeiros, mas ao invés formar GEODEs (Generic Objects of Dark Energy, em português Objetos Genéricos de Energia Escura). Ao contrário dos buracos negros, os GEODEs não "quebram" as equações de Einstein com singularidades. Em vez disso, uma camada giratória envolve um núcleo de energia escura. Vistos de fora, os GEODEs e os buracos negros parecem os mesmos, mesmo quando os "sons" das suas colisões são medidos por observatórios de ondas gravitacionais.</p><p>Dado que os GEODEs imitam buracos negros, supôs-se que se moviam pelo espaço da mesma forma que os buracos negros. "Isto torna-se um problema se quisermos explicar a expansão acelerada do Universo," disse Kevin Croker, do Departamento de Física e Astronomia da Universidade do Hawaii em Manoa, autor principal do estudo. "Embora tenhamos provado no ano passado que os GEODEs, em princípio, podiam fornecer a energia escura necessária, seriam precisos muitos GEODEs antigos e massivos. Se se movessem como buracos negros, permanecendo perto da matéria visível, galáxias como a nossa Via Láctea teriam sido perturbadas."</p><p>Croker colaborou com o estudante Jack Runburg e com Duncan Farrah, professor do Instituto de Astronomia e do departamento de Física e Astronomia da mesma universidade, para investigar como os GEODEs se movem pelo espaço. Os investigadores descobriram que a camada giratória em torno de cada GEODE determina como se movem uns em relação aos outros. Se as suas camadas externas girarem lentamente, os GEODEs aglomeram-se mais depressa do que os buracos negros. Isto ocorre porque os GEODEs ganham massa com o crescimento do próprio Universo. No entanto, para os GEODEs com camadas externas que giram perto da velocidade da luz, o ganho de massa é dominado por um efeito diferente e os GEODEs começam a repelir-se. "A dependência da rotação foi realmente inesperada," disse Farrah. "Se confirmado por observações, seria uma classe inteiramente nova de fenômenos."</p><p>A equipe resolveu as equações de Einstein partindo do pressuposto de que muitas das estrelas mais antigas, que nasceram quando o Universo tinha menos de 2% da sua idade atual, formaram GEODEs quando morreram. À medida que estes antigos GEODEs se alimentavam de outras estrelas e de gás interestelar abundante, começaram a girar muito rapidamente. Uma vez atingida uma velocidade de rotação suficientemente alta, a repulsão mútua dos GEODEs fez com que a maioria deles "se distanciassem socialmente" para regiões que eventualmente se tornariam os vazios entre as galáxias atuais.</p><p>Este estudo suporta a posição de que os GEODEs podem resolver o problema da energia escura enquanto permanecerem em harmonia com diferentes observações ao longo de grandes distâncias. Os GEODEs ficam longe das galáxias atuais, de modo que não interrompem os delicados pares de estrelas contados na Via Láctea. O número de GEODEs antigos necessários para resolver o problema da energia escura é consistente com o número de estrelas antigas. Os GEODEs não interrompem a distribuição medida das galáxias no espaço porque se separam da matéria luminosa antes que forme as galáxias atuais. Finalmente, os GEODEs não afetam diretamente as ondulações suaves no brilho remanescente do Big Bang, porque nascem de estrelas mortas centenas de milhões de anos após a libertação dessa radiação cósmica de fundo.</p><p>Os investigadores estavam cautelosamente otimistas sobre os seus resultados. "Pensava-se que, sem uma detecção direta de algo diferente de uma assinatura Kerr [Buraco Negro] do LIGO-Virgo [observatórios de ondas gravitacionais], nunca seríamos capazes de dizer que os GEODEs existiam," disse Farrah. Croker acrescentou, "mas agora que temos uma compreensão mais clara de como as equações de Einstein ligam o grande e o pequeno, conseguimos fazer contato com dados de muitas comunidades, e está começando a formar-se uma imagem coerente."</p><p>De acordo com Runburg, cujo principal interesse de pesquisa não está relacionado com os GEODEs, "a consequência mais emocionante, para mim, é que as comunidades de investigadores, antes separadas, têm agora algo em comum. Quando diferentes comunidades trabalham juntas, o todo torna-se sempre maior do que a soma das partes."</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Astronomia On-line </b></span><br /></p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-43516736036982242482020-08-28T19:36:00.002-03:002020-08-28T19:56:23.173-03:00Halo gasoso gigante é mapeado na galáxia Andrômeda pelo Hubble<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-wXDo9XO-wtz091ZMHBAwoHIAmhyphenhyphen6Nkp6-HC_lkM8nMCg55WVJ_BK3qQxn2SL1ohU_3VOim0JAuss7p7AKeuXeFCC0w8JvBmAtEY-dgPjGqe4h2BqRJXDzn-4TbhrRcCDuH5wK8b-a2UO/s1200/hs-2015-15-a-web_print.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="975" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-wXDo9XO-wtz091ZMHBAwoHIAmhyphenhyphen6Nkp6-HC_lkM8nMCg55WVJ_BK3qQxn2SL1ohU_3VOim0JAuss7p7AKeuXeFCC0w8JvBmAtEY-dgPjGqe4h2BqRJXDzn-4TbhrRcCDuH5wK8b-a2UO/s640/hs-2015-15-a-web_print.jpg" width="640" /></a></div><br />Cientistas mapearam um imenso envoltório de gás, chamado halo, em torno da galáxia Andrômeda com a ajuda do telescópio espacial Hubble, da agência espacial norte-americana NASA. O estudo que detalha a descoberta foi publicado na revista científica The Astrophysical Journal. <br />"Compreender os enormes halos de gás ao redor das galáxias é imensamente importante", explicou a coautora Samantha Berek, da Universidade de Yale, EUA, em comunicado da NASA.<p></p><p></p>"Este reservatório de gás contém combustível para a futura formação de estrelas dentro da galáxia, bem como fluxos de eventos como supernovas. Está cheio de pistas sobre a evolução passada e futura da galáxia e, finalmente, podemos estudá-la em grande detalhe em nosso vizinho galáctico mais próximo", comemora a pesquisadora.<p></p><p>Também conhecida como M31, Andrômeda é a galáxia mais próxima da nossa, a Via Láctea. Os cientistas ficaram surpresos ao descobrir que esse halo tênue e quase invisível de plasma difuso se estende por 1,3 milhão de anos-luz da galáxia – cerca de metade da Via Láctea – e até 2 milhões de anos-luz em algumas direções. Isso significa que o halo de Andrômeda já está colidindo no halo da nossa galáxia. </p><p>Os cientistas acreditam que os halos das duas galáxias devem ser muito parecidos, uma vez que essas galáxias são bastante semelhantes. As duas galáxias estão em rota de colisão e se fundirão para formar uma galáxia elíptica gigante daqui a uns quatro bilhões de anos. <br />"Este é realmente um experimento único, porque apenas com Andrômeda temos informações sobre seu halo ao longo não apenas de uma ou duas linhas de visão, mas de mais de 40", explica Nicolas Lehner, autor principal do estudo, da Universidade de Notre Dame, EUA. "Isso é inovador para capturar a complexidade de um halo de galáxia além de nossa Via Láctea."</p><p>A equipe também descobriu que o halo tem uma estrutura em camadas, com duas camadas principais de gás aninhadas e distintas. Este é o estudo mais abrangente sobre halo em torno de uma galáxia.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Sputnik News</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-59471512102655208052020-08-28T19:24:00.002-03:002020-08-28T19:24:26.119-03:00Cometa imbecil acabou de se atirar direto contra o Sol<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibB3qhnTkPVgvbpdnLn7QocJqM_sHnTFoMTsEFMMSqTSmWK568kwPhu_4pZhdGUKkbO_VlwmRSydWoRwb7X2nsNa_m7O46u9zy92cYXU9aAyPe7g2nRLCwbIdMdS-3JJSCC0DHkuron83C/s1439/cometa-se-atirando-contra-o-sol-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="826" data-original-width="1439" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibB3qhnTkPVgvbpdnLn7QocJqM_sHnTFoMTsEFMMSqTSmWK568kwPhu_4pZhdGUKkbO_VlwmRSydWoRwb7X2nsNa_m7O46u9zy92cYXU9aAyPe7g2nRLCwbIdMdS-3JJSCC0DHkuron83C/s640/cometa-se-atirando-contra-o-sol-1.jpg" width="640" /></a></div><br />Na quinta-feira, a NASA observou a um cometa navegando pelo espaço em uma rota direto para o Sol que terminaria em sua destruição.<p></p><p>Como esperado o coitado não sobreviveu ao impacto, relata a CNET. Não é muita surpresa já que nunca observamos nada sobreviver a este tipo de evento.</p><p>Um aspecto positivo desse evento foram as imagens que os pesquisadores conseguiram obter enquanto o cometa de desmantelava em tempo real.</p><p>Tanto a Nasa quando o Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA (NRL, na sigla em inglês) observaram o cometa após ele disparar um flash de luz durante a aproximação. Cometas que passam muito próximos do Sol, chamados sungrazers, são comuns. O peculiar deste evento foi esse anúncio dramático.</p><p>E, finalmente, sua jornada se encerrou.</p><p>“Um pequeno cometa não pode sobreviver”, afirmou Karl Battams, pesquisador da NASA e NRL.</p><p>Muito antes do seu destino final o cientista já sabia que ele não sobreviveria ao observar para sua cauda.</p><p>Em um tweet diferente, Battams disse que a cauda do cometa era irregular. Ele estava desmantelando ao liberar pedaços enquanto desmanchava rapidamente.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Hypescience</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-22111936594300131582020-08-26T14:59:00.001-03:002020-08-26T14:59:28.834-03:00Galáxia semelhante à nave espacial de Darth Vader é descoberta<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvECXE7ml2lU1l4Yv4hd1mupf-EJXZ8cXqyXa9_x95QMZdx_PsvWC1C2sTfjQc0QKVdA6rG46YpPRKl3dgWsAQh3x4R7-bpdPVnGLOfXvnosOXFegUPZZNV89CimsKkCp3lN05IOvF7F8p/s650/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="345" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvECXE7ml2lU1l4Yv4hd1mupf-EJXZ8cXqyXa9_x95QMZdx_PsvWC1C2sTfjQc0QKVdA6rG46YpPRKl3dgWsAQh3x4R7-bpdPVnGLOfXvnosOXFegUPZZNV89CimsKkCp3lN05IOvF7F8p/s640/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" width="640" /></a></div><br />NASA divulga imagens de galáxia muito, muito distante que parece um caça da frota de Darth Vader, mais especificamente a nave espacial Tie Fighter de "Guerra nas Estrelas".<p></p><p>A galáxia TXS 0128+554 foi descoberta em 2015 e na terça-feira (25) a agência espacial norte-americana NASA divulgou imagens da galáxia que lembram uma nave dos filmes "Guerra nas Estrelas". </p><p>Localizada a 500 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Cassiopeia, a TXS 0128+554 possui um buraco negro supermassivo em seu centro e deve sua luminosidade à emissão de raios gama. Certas frequências de emissão fazem o efeito que lembra a nave espacial Tie Fighter. Um artigo descrevendo a descoberta foi publicado na revista científica The Astrophysical Journal.</p><p>A equipe de cientistas observou a galáxia a partir de uma variedade de fontes, incluindo o telescópio espacial de raios gama Fermi. "Ampliamos a imagem da galáxia em um milhão de vezes utilizando frequências de rádio, e mapeamos a sua forma ao longo do tempo", explicou Matthew Lister, autor principal do artigo e astrônomo da Universidade de Purdue, EUA.</p><p>"A primeira vez que vi os resultados pensei imediatamente que se parecia com a nave Tie Fighter, de Darth Vader, do episódio IV de 'Guerra nas Estrelas'. Foi uma surpresa divertida", comenta Lister.</p><p>A galáxia se encaixa bem com o pequeno panteão de sósias de "Guerra nas Estrelas" no espaço, incluindo discos planetários com órbitas similares a astro da franquia, a Estrela da Morte e Tatooine, o planeta que era a casa de Luke Skywalker.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Sputnik News</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-62907965902041615802020-08-26T14:53:00.001-03:002020-08-26T14:53:20.398-03:00Sol pode ter tido uma estrela irmã<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFndrfUM9dhumlFFNHseRHDL7FID23zYJgdz9isvNF0N0Ut6PiwOsXMDQYYBluWaOW5J4FlQOsixBsWmygo3_8PhRwXudsUSLar_GfI-M1bUpkjz9WKSEGILJIacAd0U2YJMfjMAPi_r_B/s768/010130200819-estrela-gemea-do-sol-binario.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="432" data-original-width="768" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFndrfUM9dhumlFFNHseRHDL7FID23zYJgdz9isvNF0N0Ut6PiwOsXMDQYYBluWaOW5J4FlQOsixBsWmygo3_8PhRwXudsUSLar_GfI-M1bUpkjz9WKSEGILJIacAd0U2YJMfjMAPi_r_B/s640/010130200819-estrela-gemea-do-sol-binario.jpg" width="640" /></a></div><br />Se Luke Skywalker não vivesse em uma galáxia muito, muito distante, ele poderia ter-se sentido em casa em um planeta do nosso Sistema Solar - há muito, muito tempo atrás. <p></p><p>Uma nova teoria propõe que o Sol pode ter tido uma estrela companheira de massa semelhante, e que o Sistema Solar teria nascido como um sistema binário. </p><p>Os sistemas com dois sóis são comuns em nossa galáxia, e a idéia pode explicar muitas coisas que estão em aberto sobre o Sistema Solar, incluindo a origem da Nuvem de Oort e do Planeta Nove. </p><p>Avi Loeb e Amir Siraj, da Universidade de Harvard, nos EUA, estão propondo que a existência de uma companheira binária no aglomerado de nascimento do Sol - a coleção de estrelas que se formaram junto com o Sol a partir da mesma nuvem de gás molecular - poderia explicar questões importantes ainda em aberto sobre o Sistema Solar.</p><p>A teoria mais aceita hoje pelos astrônomos associa a formação da Nuvem de Oort - um "cinturão" de objetos celestes na orla exterior que os astrônomos acreditam ser a fonte dos cometas - com os restos da formação do Sistema Solar e seus vizinhos, com corpos celestes de menor porte sendo arremessados pelos planetas a grandes distâncias.</p><p>"Os modelos anteriores têm dificuldade em produzir a proporção esperada entre objetos dispersos no disco [protoplanetário] e objetos da nuvem externa de Oort. O modelo binário de captura oferece melhorias e refinamentos significativos, o que é aparentemente óbvio em retrospecto: a maioria das estrelas semelhantes ao Sol nasce com companheiras binárias," disse Siraj.</p><p>Se a Nuvem de Oort foi realmente capturada com a ajuda de uma estrela gêmea do Sol, as implicações para a nossa compreensão da formação do Sistema Solar seriam significativas. "Os sistemas binários são muito mais eficientes na captura de objetos do que estrelas simples," disse Loeb. "Se a Nuvem de Oort se formou conforme a vemos hoje, isso implicaria que o Sol de fato tinha uma companheira de massa semelhante que se perdeu antes de o Sol deixar seu aglomerado de nascimento."</p><p>Outra implicação da teoria é que uma nuvem de Oort capturada, e não nascida junto com o sistema, poderia responder até mesmo a questões sobre a origem da vida na Terra.</p><p>"Objetos na nuvem externa de Oort podem ter desempenhado papéis importantes na história da Terra, como possivelmente transportar água para a Terra e causar a extinção dos dinossauros," defende Siraj.</p><p>O modelo também tem implicações para o hipotético Planeta Nove, que Loeb e Siraj acreditam não estar sozinho, e que também pode ter sido capturado.</p><p>"O quebra-cabeça não é apenas em relação às nuvens de Oort, mas também aos objetos transnetunianos extremos, como o potencial Planeta Nove," disse Loeb. "Não está claro de onde eles vieram, e nosso novo modelo prevê que deve haver mais objetos com uma orientação orbital semelhante ao Planeta Nove."</p><p>Se o Sol teve uma companheira em sua juventude, que contribuiu para a formação do Sistema Solar externo, resta então a pergunta que não quer calar: Para onde ela foi?</p><p>"Estrelas que passaram pelo aglomerado de nascimento teriam removido a companheira do Sol por meio de sua influência gravitacional," defende Loeb. "Antes da perda do binário, no entanto, o Sistema Solar já teria capturado seu envelope externo de objetos, ou seja, a Nuvem de Oort e a população do Planeta Nove. A companheira há muito perdida do Sol pode estar agora em qualquer lugar da Via Láctea."</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Inovação Tecnológica</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-16416894431409329942020-08-26T14:45:00.005-03:002020-08-26T14:45:50.736-03:00A Terra está atravessando os restos de uma antiga explosão estelar<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt6DwWITSwIUomkdAs2duzVLjuqRBUUrW0htodsJQr1hl9Pv5i5Q60QsIEj8i-GzeThqaPu04QQDX7_20vLgi2DIijKpC7flN_lmgSRMtyCz7JCz370rApiimq_kvD7z_Mc8gM5gAQO8o_/s2048/supernova-cassiopeia-scaled.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1040" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt6DwWITSwIUomkdAs2duzVLjuqRBUUrW0htodsJQr1hl9Pv5i5Q60QsIEj8i-GzeThqaPu04QQDX7_20vLgi2DIijKpC7flN_lmgSRMtyCz7JCz370rApiimq_kvD7z_Mc8gM5gAQO8o_/s640/supernova-cassiopeia-scaled.jpg" width="640" /></a></div><br />Um antiga estrela entrou em supernova e parece ter deixado um rastro de poeira radioativa nos mares da Terra.<p></p><p>São 33 mil anos do raro isótopo radioativo ferro-60 se acumulando em nosso planeta, um átomo fabricado em estrelas explosivas.</p><p>As evidências se acumulam de que estamos passando por uma nuvem de gás e poeira interestelar gerada por uma supernova a possivelmente milhões de anos atrás.</p><p>O ferro-60 tem sido observado e pesquisado por muitos anos. Sua meia-vida de 2,6 milhões de anos indica que ele decai totalmente em 15 milhões de anos, portanto observações do átomo em nosso planeta querem dizer que sua origem é de fora do planeta já que a Terra formou-se há mais de 4 bilhões de anos.</p><p>Em poucas palavras o ferro-60 é um isótopo radioativo fabricado durante supernovas (explosões de estrelas gigantes de vida curta).</p><p>Depósitos do isótopo exótico foram descobertos pelo físico nuclear Anton Wallner, da Australian National University, que os datou entre 2,6 milhões e 6 milhões de anos atrás, indicando que pedaços de uma supernova pousaram na Terra nesse período.</p><p>No entanto há evidências muito mais recentes destes restos de supernova, pois de acordo com amostras de gelo da Antártica há isótopos de ferro-60 caídos apenas nos últimos 20 anos.</p><p>Em 2016 pesquisadores descobriram que o isótopo foi detectado durante uma varredura de 17 anos do espaço em raios cósmicos em volta da Terra, usando um instrumento da Nasa.</p><p>No último trabalho Wallner descobriu ferro-60 em cinco amostras de sedimentos removidas do solo do oceano datado de 33 mil anos. Os volumes presentes nas amostras são consistentes durante todo esse período. Mas essa descoberta, na realidade, traz muitos novos questionamentos.</p><p>Nosso sistema solar atravessa uma região conhecida como Nuvem Interestelar Local formada por plasma, gás e poeira.</p><p>Caso ela tenha sido gerada por uma supernova é natural que estejamos sendo borrifados suavemente com ferro-60. Essa foi a sugestão deixada pela descoberta na Antártica e exatamente o que a equipe de Wallner pretendia confirmar ao analisar os sedimentos do fundo do mar.</p><p>Caso a nuvem interestelar local seja a origem do ferro-60, deveríamos ter observado um aumento claro logo que o Sistema Solar penetrou a nuvem; o que, segundo informações dos cientistas, possivelmente teria acontecido nos últimos 33.000 anos. A amostra mais antiga deveria ter, no mínimo, níveis bem menores de ferro-60, mas isso não foi o observado.</p><p>Existe a possibilidade, informam os cientistas em seu texto científico, que a nuvem interestelar local e os restos da explosão estelar tenham coincidido, ao invés de apenas uma estrutura, com os restos no meio interestelar de supernovas que explodiram milhões de anos atrás. Isso pode sugerir que a nuvem interestelar local não é um remanescente de supernova tênue.</p><p>“Há artigos recentes que sugerem que o ferro-60 preso em partículas de poeira pode ricochetear no meio interestelar. Portanto, o ferro-60 pode se originar de explosões de supernovas ainda mais antigas, e o que medimos é algum tipo de eco”, afirmou Wallner. </p><p>Para realmente sabermos a verdade, informam os cientistas, deveríamos buscar pelo ferro-60 entre 40 mil e um milhão de anos atrás. E caso encontremos ferro-60 em maior quantidade mais antigamente, isso poderia sugerir supernovas antigas.</p><p>Mas se for observado que há mais ferro-60 no período mais recente isso indica que a nuvem interestelar local seria a origem do ferro-60.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Hypescience</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-14757602043336208072020-08-26T14:32:00.001-03:002020-08-26T14:38:43.380-03:00Betelgeuse está escurecendo novamente<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp7PNepndNfCyrH1KPEocCXgW5pjZ9fYaH-ToQamuvRXq0jUH9uSJ2byDAcriuZ2eb4EjitNuns9pHP7jO3luRvJ-w7_AqEPTdznsVILq-eYo9HeFurC35eZsHoN7eCg0lvhe8dZxl8OCD/s1140/betelgeuse.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="1140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp7PNepndNfCyrH1KPEocCXgW5pjZ9fYaH-ToQamuvRXq0jUH9uSJ2byDAcriuZ2eb4EjitNuns9pHP7jO3luRvJ-w7_AqEPTdznsVILq-eYo9HeFurC35eZsHoN7eCg0lvhe8dZxl8OCD/s640/betelgeuse.png" width="640" /></a></div><br />Recentemente pesquisadores da NASA descobriram o que levou ao escurecimento de Betelgeuse, uma estrela enorme que fica 725 anos-luz da Terra. Mas, agora ela está escurecendo novamente, assim como aconteceu pouco tempo atrás. Novamente a condição causa espanto dos astrônomos, já que esse escurecimento não combina com a variação de brilho da estrela.<p></p><p>Está localizada na constelação de Órion, considerada uma das estrelas mais brilhantes e jovem do céu, com 10 milhões de anos de idade. Acredita-se que possui entre 10 e 25 vezes a massa do Sol e que passou boa parte de sua existência como uma estrela massiva quente e branco-azulada.</p><p>Já faz algum tempo que Betelgeuse ficou sem hidrogênio e agora está fundindo hélio em carbono e oxigênio. Assim que o hélio acabar, ela passará a fundir substâncias cada vez mais pesadas, levando ao acúmulo de ferro no seu núcleo, levando ao surgimento de uma supernova. Dessa forma, ela deverá escurecer, mas esse tempo ainda não chegou.</p><p>O escurecimento anterior foi registrado entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020. Assim, chamado de Grande Desmaio, causando uma redução de 25% no brilho da estrela.</p><p>Ela é considerada uma estrela variável semirregular, onde a sua luz flutua em ciclos regulares, onde o mais longo deles é de 5,9 anos e o menor de 425 dias. Descobriu-se que o escurecimento foi próximo do ciclo, mas que não faz parte do evento.</p><p>De fato, esse fenômeno já foi explicado: Betelgeuse ejetou uma enorme quantidade de material, que lhe deixou escura por algum tempo, algo bem incomum nas estrelas tão antigas quanto ela.</p><p>O novo escurecimento ainda precisa ser investigado, embora não seja tão forte quanto o primeiro, ele não combina com os ciclos de variabilidade da estrela.</p><p>Entre agosto e setembro de 2020 deve acontecer o próximo pico de brilho dessa estrela gigante. Entretanto, a sua posição atual está num mesmo nível do que o Sol, o que dificulta a sua observação. Ainda assim, o Observatório de Relações Solar e Terrestre da NASA (STEREO) pode ficar de olho no astro, durante o seu tempo de escuridão.</p><p>“Surpreendentemente, em vez de continuar a aumentar ou nivelar o brilho, Betelgeuse diminuiu em ~ 0,5 mag de meados de maio a meados de julho”, escreveu uma equipe de cientistas chefiada por Andrea Dupree, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics. De fato, a expectativa era de que o brilho aumentasse, até chegar ao seu pico.</p><p>Conforme o ciclo de 425 dias, a expectativa era de que Betelgeuse escurecesse em abril de 2021. Por fim, a estrela é uma das mais surpreendentes e imprevisíveis, com variações complexas em sua luz, que até hoje não conseguimos compreender. Além disso, é uma chance de entender o que pode acontecer até o seu fim de vida.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: SoCientífica </b></span><br /></p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-7311250723189364052020-08-12T14:09:00.002-03:002020-08-12T14:09:26.745-03:00Viagem a Marte: quanto tempo leva para chegar lá?<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaloazDDx4xQqF_f2wwi1OEBxrrxuqoegex-OUjJQpJabi147SfgFlorZrde_Q14Ctx_2Rs9wHtemGVQae4McwOzP3S9xqs108r_pYZ1rUT8HqLlJ3DmCwy8dQC1Y7G-mxUTa4IejWchRV/s750/nationalpostcom_files_wordpress_com-curiosity-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="536" data-original-width="750" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaloazDDx4xQqF_f2wwi1OEBxrrxuqoegex-OUjJQpJabi147SfgFlorZrde_Q14Ctx_2Rs9wHtemGVQae4McwOzP3S9xqs108r_pYZ1rUT8HqLlJ3DmCwy8dQC1Y7G-mxUTa4IejWchRV/s640/nationalpostcom_files_wordpress_com-curiosity-1.jpg" width="640" /></a></div>A busca por vida fora do Planeta Terra é algo que já vem sendo debatido desde muito tempo atrás. No entanto, com os avanços da tecnologia, a hora para embarcar em uma aventura rumo ao planeta vermelho pode estar mais próximo do que imaginamos. Há pouco tempo foi enviado uma sonda até Marte, para que pudesse ser avaliado, de forma ampliada, toda a atmosfera do local. Até o momento, a NASA planeja fazer uma viagem a Marte, com tripulação à borda, apenas em 2030.<p></p><p>Além dos Estados Unidos, diversos outros países desenvolvidos como a Rússia, China e Emirados Árabes Unidos e Europa, entraram na competição para enviar pessoas até o solo marciano. Além desses vários países, existe também uma empresa privada, a SpaceX do Elon Musk, que pretende lançar uma viagem a Marte, com uma tripulação de humanos, até meados de 2024.</p><p>Em suas projeções, até o final do século 21, Musk busca a implementação de uma cidade em solo marciano que venha a suportar em média, 1 milhão de pessoas. No entanto, mesmo sendo Vênus o planeta mais próximo à Terra, é o solo marciano que atrai mais o olhar e a curiosidade de cientistas e pesquisadores, são as características e a falta delas, que rodeiam esse planeta, que o faz tão fascinante.</p><p>Como já mencionado, Marte é o planeta que está após a Terra, mesmo que seja Vênus o mais próximo, é o solo marciano que pode receber, dentro de alguns anos, uma tripulação humana. A distância que separa o planeta vermelho do Sol é de, aproximadamente, 220 milhões de quilômetros. Enquanto a Terra fica localizada a uma distância de 150 milhões de quilômetros do Astro Rei, o Sol. Assim, a distância que separa à Terra de Marte é de 70 milhões de quilômetros.</p><p>Infelizmente, ambos os planetas possuem o seu próprio sistema de rotação o que fazem eles estarem distantes seguindo cada uma de suas órbitas. Assim, as órbitas do sistema solar são elípticas, não circulares, o que dificulta um pouco mais uma rota em linha reta desses dois planetas à uma curta distância.</p><p>Por causa dessa constante movimentação, fica complicado para os cientistas calcularem a média exata de uma rota da Terra, para Marte. Nosso planeta demora 1 ano para completar uma volta ao redor do Sol, enquanto o planeta vermelho leva 1,9 anos. Lançar qualquer objeto até Marte é como atirar em um alvo em movimento. No entanto, se não fosse essa diferença entre as rotações dos planetas, a viagem de um para o outro levaria somente 39 dias, em uma nave veloz como a New Horizons.</p><p>Além da distância, a velocidade da nave é um outro fator chave para que possa ser planejado uma viagem a Marte. Caso já tenha sido inventado tecnologia que imite a velocidade da luz até 2030, essa ponte entre os 2 planetas iria durar somente, 22 minutos. Mas, como ainda não existe, a rota leva cerca de 260 dias. Uma sonda enviada em 1964 para Marte, a Mariner 4, demorou 228 dias. Enquanto a Viking 1 e 2 chegaram após 304 e 333 dias, e a Curiosity, em 254 dias.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: SoCientífica</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-9672459991956775702020-08-12T13:54:00.004-03:002020-08-12T13:54:50.429-03:00Planeta anão Ceres pode ter oceano subterrâneo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQjuz52p2xJlLqU-4RQDx6GB0s0nqElsx3Te-HbVMx888tYJZYgpDRbjd_I5C_hwkjCON5gPqpGk5RnL81nXqOeK8bLRQYDlbdvOThdN4GJisxH2SjeVPeT5fZLNwkECT7UdR1YryoZubT/s768/010130200811-ceres-oceano-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="768" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQjuz52p2xJlLqU-4RQDx6GB0s0nqElsx3Te-HbVMx888tYJZYgpDRbjd_I5C_hwkjCON5gPqpGk5RnL81nXqOeK8bLRQYDlbdvOThdN4GJisxH2SjeVPeT5fZLNwkECT7UdR1YryoZubT/s640/010130200811-ceres-oceano-1.jpg" width="640" /></a></div>Os enigmáticos pontos brilhantes do planeta anão Ceres parecem esconder segredos muito mais significativos do que o mais otimista dos astrônomos apostaria. Dados da sonda espacial Dawn, da NASA, dão indicações de que pode haver um oceano subterrâneo em Ceres, um corpo celestes que orbita o Sol entre Marte e Júpiter, no Cinturão de Asteróides. Antes de esgotar seu combustível, a sonda Dawn orbitou Ceres de 2015 a 2018, dando rasantes a apenas 35 km da superfície da cratera Occator, o maior ponto brilhante. "Estou extremamente entusiasmada por encontrar alguns indícios de água líquida, aliada ao fato de este corpo possuir muitos minerais muito interessantes para a formação da vida," afirmou Maria Cristina De Sanctis, pesquisadora do Instituto Nacional de Astrofísica da Itália. "É uma boa combinação de compostos químicos que ajudam na formação de moléculas biológicas." Segundo essa nova hipótese, os pontos brilhantes, uma espécie de "erupções" claras, contrastando com o solo escuro do planeta anão, podem ser derramamentos do grande corpo líquido abaixo da superfície.<p></p><p>As primeiras análises já haviam indicado que os derramamentos eram compostos de sais e marcados pela presença de compostos orgânicos nativos. Agora a equipe identificou a presença de cloreto de sódio hidratado, o que De Sanctis e seus colegas consideram uma evidência muito mais forte de um oceano subterrâneo. Os pontos brilhantes seriam compostos então por uma espécie de salmoura, que assumiria uma consistência pastosa ao chegar à superfície, antes de finalmente endurecer. Esses tipos de sais são extremamente importantes para manter a água líquida, defende a pesquisadora, ao menos aqui na Terra, e estão sempre associados a processos que se acredita envolvidos com a emergência de vida. Comparando essa composição química com crateras de impacto presentes na mesma região do planeta anão, a equipe estima que o oceano está a cerca de 40 km abaixo da superfície, mas não há dados suficientes para estimar suas dimensões.</p><p><span style="color: red;"><b> Créditos: Inovação Tecnológica</b></span><br /></p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-7272740313429995172020-08-12T13:48:00.002-03:002020-08-12T13:48:46.638-03:00Chuva de meteoros Perseidas poderá ser vista a partir deste mês<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2pkKGLyeoO15NZ068bQ-tzZOTsx47E5Pjy2UzT0lOdLTTuTz2ZzUEFv0nkGmFxmVR79M9F1GQ_dV9n8_ccifIHdYj_2l0jqstFsw6IIDtsZPtrhorm9CwUzp7iUgqe542oGcykTPTdhaY/s1140/pexels-aleksandar-pasaric-1694000-scaled.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="760" data-original-width="1140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2pkKGLyeoO15NZ068bQ-tzZOTsx47E5Pjy2UzT0lOdLTTuTz2ZzUEFv0nkGmFxmVR79M9F1GQ_dV9n8_ccifIHdYj_2l0jqstFsw6IIDtsZPtrhorm9CwUzp7iUgqe542oGcykTPTdhaY/s640/pexels-aleksandar-pasaric-1694000-scaled.jpg" width="640" /></a></div>O céu estará mais iluminado nos próximos dias. Acontece que a Terra vai passar entre uma nuvem de detritos cósmicos, gerando uma chuva de meteoros Perseidas.<br />É um fenômeno que já foi descrito por diversas culturas ao longo dos últimos 2.000 anos. Mas, se você perder essa oportunidade, vai ter que esperar até o ano que vem.<p></p><p>O cometa Swift-Tuttle gira em sua órbita ao redor do Sol, igual o nosso planeta, só que em um ângulo diferente. Então, todos os anos a Terra se choca com a órbita desse cometa “e com todos os detritos que ficam para trás”, diz o astrônomo Edward Bloomer, do Museu Real de Greenwich, na Inglaterra.</p><p>O entulho cósmico é formado por elementos como gelo, poeira e pedaços de rocha do tamanho de um grão de arroz. Conforme Bloomer, assim que essa massa atinge camadas elevadas da atmosfera, pega foto de uma maneira impressionante, embora algumas vezes não dure mais do que 1 segundo.</p><p>A chuva de meteoros Perseidas é bastante observável e em alguns casos já pode ser percebida desde o fim de julho, com seu pico de atividades em meados de agosto. Aliás, ela poderá ser vista a olho nu, por diversas noites consecutivas.</p><p>Um pedaço maior pode se desprender do cometa, gerando um efeito ainda mais encantador. “Se você tiver sorte, poderá ver essa bola de fogo estranha, mas espetacular”, comenta Bloomer.</p><p>Esse é um efeito considerado como fogos de artifício naturais. A chuva é das mais intensas, tanto que um observador desatento ainda conseguiria encontrar até 100 estrelas cadentes a cada hora.</p><p>Por mais que estes meteoros atingem a atmosfera da Terra a uma velocidade de 215 mil km/h, eles não trazem perigo algum. Além disso, esse é um fenômeno que pode ser curtido no mundo inteiro!</p><p>Bloomer explica que a chuva de meteoros Perseidas carrega este nome porque as estrelas cadentes parecem vir da constelação de Perseu. Outra curiosidade é que este fenômeno já foi observado por diversas culturas, ao longo da história da humanidade.</p><p>Inclusive, a tradição católica conta que são “Lágrimas de São Lourenço”, um dos sete diáconos de Roma, que foram perseguidos por romanos no ano 258. A história conta que o santo foi queimado vivo no dia 10 de agosto, então o folclore mediterrâneo diz que as estrelas cadentes dessa época são faíscas daquele incêndio.</p><p>Entretanto, antes dos romanos já havia registros astronômicos envolvendo as chuvas de meteoros, feitos por povos da Pérsia, Babilônia, Egito, Coreia e Japão. Assim, a primeira observação pode ter sido feita na China, no ano 36, onde astrônomos descreveram que “mais de 100 meteoros voaram para lá durante a manhã”.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: SoCientífica </b></span><br /></p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-89693201256998350882020-08-07T19:49:00.004-03:002020-08-07T19:50:24.069-03:00Astrônomos descobrem galáxia com menor abundância de oxigênio já observada<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="434" data-original-width="777" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOkFJ4H14gdQmccDIxyOXL5OshLfy0L5-L7PkikQG-yxaWJJamu691HLxo4enS_zraIrURCV9d27yLlHWCYahRokt9bjwiPkJv39rtQUkNzei8xX9PnJZHJIY3oINNSPJwj-3iI1zKzl7k/s640/HSC-J1631-4426-777x434.jpg" width="640" /></div>Um grupo liderado pela Universidade de Tóquio, no Japão, encontrou a galáxia com menos oxigênio já observada. Batizado de HSC J1631+4426, o sistema está situado a 430 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Hércules.<p></p><p>Em artigo publicado nesta segunda-feira (3) no The Astrophysical Journal, os cientistas explicam que utilizaram dados capturados pelo Telescópio Subaru, do Observatório Astronômico Nacional do Japão, situado no Havaí. Graças ao aprendizado de máquina eles puderam analisar as informações e descobriram que o índice de oxigênio da HSC J1631+4426 equivale a apenas 1,6% o do Sol.</p><p>A quantidade de oxigênio medida sugere que a maioria das estrelas nessa galáxia se formou muito recentemente, ou seja, o sistema está no estado inicial de sua evolução. "O que é surpreendente é que a massa estelar da galáxia HSC J1631 + 4426 é muito pequena, 0,8 milhão de massas solares", disse Masami Ouchim, coautor do estudo, em declaração à imprensa. "Essa massa estelar é apenas cerca de 1/100.000 a da Via Láctea e pode ser comparada à massa de um aglomerado de estrelas da Via Láctea."</p><p>Para os pesquisadores, há duas indicações interessantes dessa descoberta. Primeiro, a galáxia HSC J1631 + 4426 confirma a teoria atual sobre como se dão a formação e a evolução de sistemas estelares ao longo do tempo. Segundo, levando em consideração sua "juventude", a nova galáxia pode ser parte da última geração destes sistemas — e estudá-la ajudará os cientistas a descobrir mais detalhes sobre a história do Universo.</p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Galileu </b></span><br /></p><p> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-31795551700111357312020-08-07T19:38:00.003-03:002020-08-07T19:38:53.328-03:00O Universo é mais homogêneo do que se esperava<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="432" data-original-width="768" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdWiKzTiepbrId8U-XIJ4lGOGRPaYOm7vBmj-uHh1Qa4jqrk7_aUTF1rzzcCbkhWN0fOPpY675VhY5bt3quYAB8I1Y8QQ7Ffzl0kfBWHcpaddlywcB0VwjBfVBW0y1fFTyNpF7HjpByBHs/s640/010130200807-entendimento-energia-escura.jpg" width="640" /></div>A distribuição da matéria escura no Universo pode ser dez por cento mais regular do que os cientistas acreditavam, uma diferença suficiente para questionar nossa compreensão da evolução do cosmos. <br />Astrônomos do projeto KiDS usaram o telescópio VLT, no Chile, para observar mais de 30 milhões de galáxias no Universo a até 10 bilhões de anos-luz da Terra - KiDS é uma sigla em inglês para "Pesquisa de Quilo-Grau", uma vez que o projeto varreu 1.500 graus quadrados do céu. <br />"O Universo parece ser menos grumoso do que a nossa melhor teoria do Universo no momento sugere," disse Catherine Heymans, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido. "Isso significaria que há mais coisas para se compreender lá fora." <br />Após o Big Bang, há presumidos 13,7 bilhões de anos, nosso Universo passou por um período de inflação e expansão, deixando para trás um calor remanescente que podemos observar ainda hoje - o fundo cósmico de micro-ondas - que nos mostra a dispersão da matéria por todo o Universo.<br />No entanto, vários estudos sobre matéria escura - a força ainda inexplicada que mantém as galáxias coesas - nos últimos anos começaram a mostrar uma discrepância entre o fundo cósmico de micro-ondas e a distribuição da matéria escura, que compõe cerca de 85% da massa do Universo. <br />Os resultados do KiDS encontraram mais evidências dessa discrepância. <br />Embora outras pesquisas também tenham realizado varreduras semelhantes, este agora merece destaque por seu nível de precisão. "São os resultados mais precisos que foram publicados até agora," garante Alan Heavens, no Imperial College de Londres.<br />Se os resultados estiverem corretos, eles podem ter implicações amplas. <br />Um Universo mais homogêneo poderia significar, por exemplo, que a gravidade em grandes escalas é diferente do que os cientistas acreditam, com a taxa na qual a matéria cai em regiões densas do Universo - como previsto pela teoria da relatividade geral de Einstein - sendo mais lenta do que o previsto. <br />Ou pode ser que o nosso entendimento da energia escura, pensada para ser o impulsionador da expansão acelerada do Universo, esteja longe de ser completo. <br />"Esse tipo de discrepância não era esperado em nosso modelo físico do Universo," disse Elisabeth Krause, da Universidade do Arizona, nos EUA. "O júri ainda não entendeu se há uma explicação nos efeitos sistemáticos que temos que modelar, ou se essa é realmente uma nova física fundamental.<p></p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Inovação Tecnológica </b></span><br /></p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-61714794095699344902020-08-07T19:28:00.003-03:002020-08-07T19:33:05.637-03:00Cientistas obtêm novas informações sobre asteróide potencialmente perigoso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="288" data-original-width="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB_yV12ScJ6rEfh1WSN5TRjJHVQUtep1k8OR6LECb_UuGXz3v8zHPvabFliVRjKXM5u-bXf8XVWTPmqayXYbpAYk6KgVe4QFfbsKHAZ71MUgEyUbXAS0pA78-T3z-71kIYyDYzyYLDF2b_/s0/239654_web.jpg" /></div><p>No início de julho, a equipe do Sistema de Alerta Impacto Terrestre por Asteroides (Atlas, na sigla em inglês), da Universidade do Havaí, nos Estados Unidos, identificou um novo asteróide que pode impactar um dia a Terra. Apesar da dificuldade de estimar o trajeto do objeto, cientistas do Observatório de Arecibo, em Porto Rico, descobriram novas informações sobre ele.</p><p></p><p>Chamado de 2020 NK1, o asteróide mede aproximadamente 488 metros de diâmetro e cinco campos de futebol de comprimento (seu eixo mais longo mede quase 1 quilômetro). De acordo com os pesquisadores, seu tamanho o torna um dos principais Objetos Potencialmente Perigosos (PHO) rastreados pela Nasa — essa classificação se aplica a asteróides com mais de 152 metros de diâmetro e que cheguem a até 8 milhões de quilômetros de distância da órbita terrestre. A probabilidade de a Terra ser atingida pelo 2020 NK1 entre os anos de 2086 e 2101 é de uma em 70 mil.</p><p>Antes de fazerem todas essas descobertas, os cientistas ainda tiveram que superar mais um desafio: a aproximação da tempestade tropical Isaias, que interrompeu as atividades do Observatório de Arecibo por razões de segurança.<br /><br />"Felizmente, a tempestade passou rapidamente sem danificar o telescópio ou o sistema de radar, e as equipes de manutenção e eletrônica conseguiram ativar o telescópio a tempo das observações", conta Sean Marshall, cientista do observatório que liderou a equipe do estudo, em comunicado. Assim que o Isaias se foi, o asteróide se tornou prioridade nos laboratórios.<br /><br />Entre 30 e 31 de julho, os cientistas conseguiram observar o 2020 NK1 por duas horas e meia — tempo o suficiente para fazer medições precisas da velocidade e distância do objeto em relação à Terra. A equipe também conseguiu registrar imagens em alta resolução.<br /><br />O objeto foi visto enquanto passava dentro da área de alcance do radar do observatório. Felizmente, as análises apontam que o 2020 NK1 não chegará tão perto de nós a ponto de se tornar um perigo — mesmo no futuro. Calcula-se que o asteroide alcançará o ponto mais próximo da Terra em 2043, a 3,6 milhões de quilômetros, equivalente a nove vezes a distância daqui até a Lua.<br /><br />"Essas medidas melhoram muito o conhecimento da órbita do 2020 NK1 e permitem prever seu futuro paradeiro nas próximas décadas", afirma Patrick Taylor, cientista do Instituto Planetário e Lunar, no Texas (EUA), que participou remotamente das observações.<br /><br />Além disso, para Anne Virkki, chefe do grupo de Radar Planetário do Observatório de Arecibo, essa é também uma grande conquista para a instituição. "Este evento foi um ótimo exemplo do importante papel que o sistema de radar de Arecibo desempenha na ciência planetária e na defesa do planeta", diz a cientista. "Isso mostra que temos tempos de resposta muito rápidos e recursos de medição de alcance, movimento e tamanho de alta precisão, apesar das tempestades, da pandemia de Covid-19 e dos terremotos com os quais Porto Rico lidou neste ano."<span style="color: red;"><b> </b></span></p><p><span style="color: red;"><b> </b></span></p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Galileu</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6873875466803329727.post-3742541304754681542020-08-07T19:09:00.001-03:002020-08-07T19:31:18.299-03:00Astrônomos encontraram uma estrela que parece ter apenas 33 anos<p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqHhuTOHvIPuoDsSm-N0vdwsAIllcslK_1YFP0B6wwt80VQUMzrFAWC5MIqVUJ_wO3h8Rq1atvZaQQrM_CQ_Oz0-wqYgtlP1Z7kilDxKF_IoOjqkxenOikYd2TmR4IBVartle0R19KjR25/s838/Atacama-Large-Millimetersubmillimeter-Array--838x558.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="558" data-original-width="838" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqHhuTOHvIPuoDsSm-N0vdwsAIllcslK_1YFP0B6wwt80VQUMzrFAWC5MIqVUJ_wO3h8Rq1atvZaQQrM_CQ_Oz0-wqYgtlP1Z7kilDxKF_IoOjqkxenOikYd2TmR4IBVartle0R19KjR25/s640/Atacama-Large-Millimetersubmillimeter-Array--838x558.jpg" width="640" /></a></p>Pesquisadores observaram o que parece ser uma estrela de nêutrons nascendo logo após a detecção da primeira supernova em 1987, localizada na galáxia SN 1987A, satélite da nossa Via Láctea, a 170 mil anos-luz da Terra.<p></p><p>Os cientistas ainda não estavam certos se a estrela de nêutrons havia sobrevivido a poderosa explosão ou colapsado para formar um buraco negro. Mas um artigo científico recentemente publicado no The Astrophysical Journal indica que é possível que ela tenha sobrevivido.<br />Isso significa que a nova estrela de nêutrons é uma millenial (geração Y) que não tem mais de 33 anos.<br />Se a informação for confirmada ela será a mais jovem estrela de nêutrons que conhecemos, de acordo com o portal Astronomy. Por enquanto o remanescente de supernova mais nova que conhecemos é o Cassiopeia A, com 330 anos de idade, que fica a 11 mil anos-luz daqui, dentro da Via Láctea.<br />Ao analisarem imagens detalhadas feitas pelo telescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) no Chile, a equipe de pesquisadores foi capaz de observar em detalhes o que restou após a supernova SN 1987A.<br />Foi observada uma “bolha” de alta temperatura no interior da supernova, possivelmente uma nuvem de gás que envolve a estrela de nêutrons. A estrela seria muito diminuta, impossível de ser detectada diretamente, pois é demasiadamente pequena e densa. Sua massa corresponde a 1,4 vezes o nosso Sol mas compactada em uma bola comprimida de apenas 24 quilômetros de diâmetro.<br />“Ficamos muito surpresos ao ver essa bolha quente formada por uma espessa nuvem de poeira no remanescente da supernova”, afirmou Mikako Matsuura, da Universidade de Cardiff, que realizou a observação com o ALMA, em um informe.<br />Essa observação com dados do ALMA é apoiada por um novo estudo teórico publicado recentemente.<br />Confirmando uma teoria recente<br />“Tem que haver algo na nuvem que aqueça a poeira e que a faça brilhar. Por isso, sugerimos que exista uma estrela de nêutrons escondida dentro da nuvem de poeira “, incluiu Matsuura.<br />“Apesar da complexidade suprema de uma explosão de supernova e das condições extremas que reinam no interior de uma estrela de nêutrons, a detecção de uma nuvem quente de poeira é uma confirmação de várias previsões”, informou Dany Page, astrofísico da Universidad Nacional Autónoma de México, em uma declaração.<br />Os com modelos computacionais indicam que a estrela de nêutrons teria sido catapultada pelo espaço a centenas de km por segundo. A posição em que ela foi observada pela equipe do ALMA bate exatamente com as previsões dos modelos.<br />A estrela, em teoria, também deveria ser incrivelmente brilhante, principalmente por causa da alta temperatura hipotética de aproximadamente cinco milhões de graus Celsius.<br />É necessário esperar que o gás e a poeira que estão ao redor da estrela “assentem” para que sua existência seja finalmente confirmada.<span style="color: red;"><b> </b></span></p><p><span style="color: red;"><b>Créditos: Hypescience</b></span><br /> </p>Lawrence Paivahttp://www.blogger.com/profile/05474591233202004952noreply@blogger.com0