A imagem acima mostra uma visão reversa da Lua, o que destaca a visibilidade dos raios e das crateras brilhantes. Como mostrado aqui, a maioria das grandes crateras raiadas do lado visível da Lua, estão perto do equador lunar, a Langrenus, a Copernicus e a Kepler. A cratera Tycho é uma grande exceção, além de outras que estão aglomeradas ao redor da região norte polar. Uma visão negativa como essa chama a atenção para os raios que tem sua cratera fonte como incerta ainda. O raio Bessel que atravessa o Mare Serenitatis é um famoso exemplo. Ele pode vir da Tycho, mas nenhum outro raio da Tycho chega tão longe da sua fonte. Ele pode vir da Menelaus na costa do Serenitatis, mas por que esse raio chegaria a ir tão longe? Raios mais apagados que cruzam a Imbrium também poderiam se longos raios da Tycho, mas eles não são radiais a essa cratera e são normalmente paralelos uns aos outros ao invés de serem divergentes. Essa visão também mostra a distribuição dos raios da Tycho. É bem conhecido que alguns dos raios da Tycho se estendem para oeste, mas aqui nós podemos ver também que alguns raios seguem para sudeste, com duas exceções em direção ao pólo. A imagem acima, como muitas outras imagens da Lua, levantam boas questões que nos encoraja a cada vez querer estudar mais e mais nosso único satélite natural, a Lua.
Créditos: LPOD
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