Em um evento no Instituto Max Planck de Física (Alemanha), cientistas divulgaram as primeiras imagens feitas com o telescópio de raios-X eROSITA, do Centro Aeroespacial Alemão.
O telescópio deve fornecer insights importantes sobre a energia escura, que compõe quase 70% do universo, através do mapeamento de todo o cosmos.
“A luz visível mostra a estrutura de uma galáxia rastreada por suas estrelas, mas os raios-X são dominados por buracos negros supermassivos que crescem em seus centros”, explica Kirpal Nandra, diretora de astrofísica do Instituto Max Planck. “E onde vemos aglomerados de galáxias com telescópios ópticos, os raios-X revelam os enormes reservatórios de gás que preenchem o espaço entre eles e traçam a estrutura de matéria escura do universo”.
Acima, você confere a imagem de raios-X feitas pelo eROSITA.
Essa, tirada entre 18 e 19 de outubro, mostra nossa vizinha galáctica, a Grande Nuvem de Magalhães:
Os cientistas acreditam que as observações de raios-X podem nos oferecer dados relevantes sobre a existência e a natureza da energia escura.
“Agora sabemos que o eROSITA pode cumprir sua promessa e criar um mapa de todo o céu de raios-X com profundidade e detalhes sem precedentes”, disse um dos cientistas do projeto, Andrea Merloni.
Outras equipes estão à caça da energia escura, como a do dispositivo “Dark Energy Spectroscopic Instrument” (DESI), adaptado do telescópio Mayall no observatório Kitt Peak, no Arizona, EUA.
Esse instrumento contém 5.000 “minitelescópios” e pode fazer a imagem uma galáxia a cada 20 minutos. Em apenas um ano, os cientistas terão observado mais galáxias do que todos os outros telescópios do mundo juntos. E o programa deve durar cinco.
O objetivo final é mapear a distância que tais galáxias ficam da Terra (serão selecionadas 35 milhões delas como alvos para o DESI), medindo quanto o universo se expandiu à medida que essa luz viajava até nós. Uma vez que a energia escura foi proposta para explicar a expansão do universo, essa pesquisa pode finalmente juntar as peças do quebra-cabeça.
Enquanto existem projetos semelhantes, o DESI cobrirá um volume muito maior de espaço e medirá a aceleração da expansão do universo com três vezes mais precisão.
O telescópio deve fornecer insights importantes sobre a energia escura, que compõe quase 70% do universo, através do mapeamento de todo o cosmos.
“A luz visível mostra a estrutura de uma galáxia rastreada por suas estrelas, mas os raios-X são dominados por buracos negros supermassivos que crescem em seus centros”, explica Kirpal Nandra, diretora de astrofísica do Instituto Max Planck. “E onde vemos aglomerados de galáxias com telescópios ópticos, os raios-X revelam os enormes reservatórios de gás que preenchem o espaço entre eles e traçam a estrutura de matéria escura do universo”.
Acima, você confere a imagem de raios-X feitas pelo eROSITA.
Essa, tirada entre 18 e 19 de outubro, mostra nossa vizinha galáctica, a Grande Nuvem de Magalhães:
Os cientistas acreditam que as observações de raios-X podem nos oferecer dados relevantes sobre a existência e a natureza da energia escura.
“Agora sabemos que o eROSITA pode cumprir sua promessa e criar um mapa de todo o céu de raios-X com profundidade e detalhes sem precedentes”, disse um dos cientistas do projeto, Andrea Merloni.
Outras equipes estão à caça da energia escura, como a do dispositivo “Dark Energy Spectroscopic Instrument” (DESI), adaptado do telescópio Mayall no observatório Kitt Peak, no Arizona, EUA.
Esse instrumento contém 5.000 “minitelescópios” e pode fazer a imagem uma galáxia a cada 20 minutos. Em apenas um ano, os cientistas terão observado mais galáxias do que todos os outros telescópios do mundo juntos. E o programa deve durar cinco.
O objetivo final é mapear a distância que tais galáxias ficam da Terra (serão selecionadas 35 milhões delas como alvos para o DESI), medindo quanto o universo se expandiu à medida que essa luz viajava até nós. Uma vez que a energia escura foi proposta para explicar a expansão do universo, essa pesquisa pode finalmente juntar as peças do quebra-cabeça.
Enquanto existem projetos semelhantes, o DESI cobrirá um volume muito maior de espaço e medirá a aceleração da expansão do universo com três vezes mais precisão.
Créditos: Hypescience
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