Dione é uma das maiores luas do planeta Saturno, orbita a 377.400 quilômetros de distância desse planeta, sendo o seu período orbital de cerca de 66 horas, precisamente o dobro do que leva Encélado (que veremos a seguir) a percorrer a sua órbita. Este fenômeno pode ser responsável pelo aquecimento de Encélado a partir do efeito de marés. Como resultado da fricção das marés, a rotação de Dione é proporcional ao seu movimento orbital, assim Dione mantém sempre o mesmo lado virado para Saturno. Esta lua orbita dentro do grande e tênue anel "E" de Saturno, desconhecendo-se até ao momento a relação entre Dione e o anel "E". Uma das características mais surpreendentes de Dione é a rede de penhascos cintilantes numa superfície escura que deverá ter sido originada a partir de movimentos tectônicos, o que se revelou uma surpresa para os cientistas. Dione tem cerca de 1.120 Km de diâmetro e foi descoberto em 1684 por Giovanni Domenico Cassini . Calcula-se que, pela sua massa, Dione é composto por um núcleo rochoso e por água gelada. Grande parte da superfície que está coberta de gelo, e "polvilhado" por crateras que têm mais de 100 km de diâmetro, tendo a maior, designada por Aeneas, 150 km de diâmetro. Dione é a mais densa das luas de Saturno (sem contar Titã , cuja densidade é aumentada por compressão gravitacional). Compõe-se basicamente de gelo de água, mas deve ter uma considerável fração de material mais denso, como rocha de silicato. Embora um pouco menor, Dione em tudo mais se assemelha à Réia (veremos em uma futura postagem). Ambos têm igual composição, as mesmas marcas de albedo (medida da quantidade de radiação solar refletida por um corpo ou uma superfície) e terreno variado. Ambos têm rotação sincrônica e hemisférios dianteiro e traseiro dissimilares. No hemisfério traseiro há uma rede de estrias brilhantes sobre um fundo escuro e algumas crateras visíveis. As estrias sobrepõem-se às crateras, indicando serem mais novas. O hemisfério dianteiro é extremamente craterizado e uniformemente brilhante. Como Calisto (postagem do dia 22 de junho de 2009), as crateras não apresentam as formações de alto relevo vistas na Lua e Mercúrio. Isso poderia ser interpretado da seguinte forma: Dione era um satélite ativo logo após a sua formação. Alguns processos (vulcanismo de gelo) recapeou grande parte de Dione, deixando o padrão de estrias, provavelmente por sobre toda a superfície. Mais tarde, após a atividade interna e o recapeamento terem cessado, uma série de impactos muito menos intensos ocorreu deixando crateras muito pequenas para serem vistas nas imagens da Voyager. A concentração desses novos impactos no hemisfério dianteiro apagou os padrões de estrias, mas os deixou intactos no hemisfério traseiro.
Características orbitais:
Período orbital: 2,736915 dias
Inclinação: 0,019°
Dia sideral: 2 dias 17 horas 41 minutos 5 segundos (Rotação síncrona)
Características físicas:
Diâmetro equatorial: 1.120 km
Densidade média: 1,50 g/cm³
Gravidade equatorial: 0,00224 g
Velocidade de escape: 0,5 km/s
Temperatura média: -186ºC
Composição da Atmosfera: não possui atmosfera
Características orbitais:
Período orbital: 2,736915 dias
Inclinação: 0,019°
Dia sideral: 2 dias 17 horas 41 minutos 5 segundos (Rotação síncrona)
Características físicas:
Diâmetro equatorial: 1.120 km
Densidade média: 1,50 g/cm³
Gravidade equatorial: 0,00224 g
Velocidade de escape: 0,5 km/s
Temperatura média: -186ºC
Composição da Atmosfera: não possui atmosfera
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