As erupções solares são explosões na superfície do Sol causadas por mudanças repentinas no seu campo magnético. A atividade na superfície solar pode causar altos níveis de radiação no espaço sideral. Esta radiação pode vir como partículas (plasma) ou radiação eletromagnética (luz). O Sol libera porções de energia eletromagnética quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, acima das manchas solares, explode, produzindo um forte pulso de radiação que abrange espectro eletromagnético, desde as ondas de rádio até os raios X e raios gama. Os gases emergem da superfície e são lançados na coroa solar, onde atingem temperaturas de mais de 1.500.000°C, formando arcos chamados anéis coronais, enormes bolhas de gases ionizados com até 10 bilhões de toneladas. Depois, esfriam e voltam a se chocar com o Sol a uma velocidade próxima a 100 Km/s. As ejeções de massa coronal, que são partículas de altas energias, lançadas no espaço interplanetário podem transportar 10 bilhões de toneladas de gás eletrizado e superam a velocidades de 1.000.000 Km/h. Quando atingem a Terra, a magnetosfera do planeta desvia a maior parte da radiação, mas uma parte pode chegar à atmosfera superior, causando as tempestades geomagnéticas. As erupções solares são classificadas de acordo com o seu brilho em raios X no intervalo de comprimento de onda que vai de 1 a 8 *Ångstroms. Existem três categorias de "erupções":
Erupções classe X: são importantes e grandes erupções que podem desencadear a suspensão de diversas atividades eletromagnéticas, suspender as transmissões das estações de rádio em todo o planeta e produzir tempestades de radiação de longa duração.
Erupções classe M: são erupções de média intensidade que afetam as regiões dos pólos e rápidos bloqueios nas emissões radiofônicas.
Erupções classe C: são pequenas erupções e não afetam o planeta.
*Ångstroms é a medida comumente utilizada para lidar com grandezas da ordem do átomo ou dos espaçamentos entre dois planos cristalinos. Segundo o modelo de átomo de Bohr, o tamanho de um átomo de hidrogênio pode variar de 0,529 Å a 13,225 Å. O nome da medida tem origem no antropônimo Anders Jonas Ångström, físico sueco. O uso do ångström se mostrou necessário com a descoberta e necessidade de marcar distâncias menores que um nanômetro, unidade usada até então. Ele faz parte da SI (Sistema Internacional de Unidades).
Créditos: Wikipédia & SOHO
AMEI,NUNCA TINHA ENTRADO NESSE BLOG PARABENS-
ResponderExcluirNAY-BRASILEIRA-NATAL/RN
Obrigado pelo elogio Nay!
ResponderExcluirVolte sempre, que pessoas como você, me inspiram para fazer esse blog ficar cada vez melhor.
Abração!