quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Estrela-bebê L1157


O telescópio espacial Spitzer, da NASA, captou pela primeira vez o nascimento de uma estrela. O retrato estelar, visto à luz infravermelho, é de uma estrela embrionária no preciso momento em que começa a contrair-se e a emitir gases para o vazio cósmico. É a imagem de como poderá ter surgido o nosso próprio sistema solar há bilhões de anos, dizem os cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato. "A observação irá ajudar os astrônomos a compreender melhor como se formam as estrelas e os planetas."Normalmente, o nascimento das estrelas ocorre nos lugares mais escuros e empoeirados do espaço, mas o calor gerado por este nascimento permitiu a sua detecção pelas câmeras de infravermelho do Sptitzer. A imagem confirma ainda a teoria de que a formação de uma estrela é precedida de um colapso dos gases e do pó cósmico que a rodeia. A estrela-bebê, chamada L1157, está a 800 anos-luz da Terra, na constelação do Cefeu, tem dez mil anos e irá se transformar numa estrela adulta, semelhante ao nosso Sol, dentro de um milhão de anos. Na imagem em infravermelho feita pelo Spitzer, a estrela L1157 não aparece, mas é visível em um silhueta como uma espessa barra negra. Embora o Spitzer possa vasculhar a poeira dessa região, ele não consegue penetrar o invólucro em si. Em conseqüência, o invólucro aparece negro. A parte mais espessa do invólucro pode ser vista como a linha preta que cruza os jatos gigantescos. A cor branca mostra a parte mais quente dos jatos, com temperaturas por volta de 100ºC, A maior parte do material dos jatos, em laranja, está por volta de zero grau, a parte avermelhada por toda a foto é poeira, e os pontos brancos são outras estrelas, a maioria no plano de fundo.


Créditos: Spitzer & NASA

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