domingo, 9 de janeiro de 2011

Ramificações de poeira formam figuras fractais

Durante o inverno marciano uma camada de gelo de dióxido de carbono – CO² (gelo seco) forma uma capa sazonal congelada ao longo da região polar. Na primavera marciana, quando o Sol começa a aquecer o gelo e a superfície acima da capa de gelo, o gás carbônico escapa da camada de gelo seco, transportando pó com ele. A poeira é depositada em cima do gelo em ramificações, com uma orientação determinada pela direção predominante do vento. Nesta região, o gás carbônico flui ao longo de canais radiais, de modo que quando ele sai, vemos um conjunto de rastros radiais de poeira formando essas imagens fractais surrealistas. Muitos jatos aparecem ativos ao mesmo tempo uma vez que numerosos rastros radiais são depositados na mesma direção, conforme a imagem acima. No topo da foto os rastros estão orientados em uma direção enquanto que na parte embaixo eles estão em direção diferente. Tal sugere que com o afinamento da camada de gelo seco um conjunto de jatos torna-se ativo por algum tempo e depois encerra sua atividade. Algum tempo depois um novo conjunto de jatos de gás entra em atividade e como a direção do vento mudou, os resíduos são deslocados em direção distinta.

Crédios: Eternos Aprendizes

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