quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Uma sopa galáctica

Essa rica dispersão de galáxias foi registrada usando o instrumento conhecido como Wide Field Imager que está acoplado ao telescópio de 2.2 metros MPG/ESOP no Observatório de La Silla do ESO no Chile. As milhares de galáxias contidas nessa pequena área do céu nos dá uma pista sobre o passado distante do Universo, enquanto também age como um lembrete da imensa escala do Cosmos. Essa imagem foi feita como parte do projeto COMBO-17 ou Classifying Objects by Médium-Band Observations em 17 Filtros, que pesquisa em detalhe cinco pequenas regiões do céu e faz imagens dessas regiões usando para isso 17 filtros diferentes. A área do céu coberta por cada uma das cinco regiões tem o tamanho aproximado da área ocupada pela Lua em sua fase cheia. A pesquisa tem produzido imagens de espécimes celestes marcantes. Para se ter uma idéia em apenas três dessas regiões foram identificadas mais de 25.000 galáxias. Um pouco abaixo das estrelas mais brilhantes no centro da imagem está o aglomerado de galáxias conhecido como Abell 226. Ele foi notado pela primeira vez pelo astrônomo George Ogden Abell em seu catálogo de aglomerados de galáxias realizado em 1958. As galáxias nos aglomerados de Abell, incluindo o Abell 226 estão localizadas a apenas alguns poucos bilhões de anos-luz de distância. Mas além desses objetos que já são bem apagados, existem galáxias mais distantes ainda. O estudo do COMBO-17 tem revelado essas galáxias escondidas, graças às imagens de longa exposição feitas com o telescópio de 2.2 .metros MPG/ESO do ESO no Observatório de La Silla no Chile. Alguns dos mais distantes rastros de luz visível nessa foto representam galáxias cuja luz tem viajado até nós por nove ou dez bilhões de anos. Isso significa que as galáxias nessa imagem tem uma grande variedade de idade, algumas são bem similares a Via Láctea , enquanto outras revelam como era o Universo quando ele era bem jovem.

Créditos: Cienctec

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