quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Imagens inéditas revelam segredos dos locais de pouso das missões Apollo 12, 14 e 17

Os operadores da sonda LRO não enviaram para ela uma lente maior, capaz de fazer imagens mais detalhadas da Lua, eles sim a colocaram numa órbita mais baixa e consequentemente mais próxima da superfície da Lua. Com o aumento temporário da excentricidade da órbita a sonda passou a uma distância de 22 km da superfície da Lua durante quase todo o mês de Agosto de 2011, retornando para a sua órbita nominal normal em 6 de Setembro de 2011, que é de 50 km acima da superfície média da Lua. Incidentalmente, a sonda Lunar Prospector vôou a apenas 15 km da superfície da Lua em 1999 para melhorar as medições geofísicas sobre o nosso satélite. A principal razão da órbita da LRO ter sido colocada tão perto da Lua foi para que fosse possível registrar mosaicos do lado visível da Lua com uma resolução média de 50 m/pixel, melhor do que a tradicional resolução de 75 m/pixel. A órbita mais baixa também foi desenhada para aproximadamente dobrar a resolução das imagens obtidas com a câmera NAC da sonda LRO, pelo menos em uma direção, para que fosse possível registrar os locais de pouso das missões Apollo 12, 14 e 17. A imagem acima mostra em detalhe o local de pouso da Apollo 17, embora não se possa ver na imagem nenhuma feição topográfica da Lua pode-se ver com detalhes inéditos as marcas deixadas no solo da Lua pelos astronautas e pelo jipe usado na missão. Imagens desse tipo permitem definir com maior precisão onde foram feitas as caminhadas na Lua de modo que os locais onde as amostras de rochas lunares forma recolhidas possam ser definidos com maior precisão e assim se ter um melhor entendimento geológico da região. Considerando que as rodas do jipe usado nessa missão são visíveis em outras dessas novas imagens isso poderia revelar se algo aconteceu na superfície da Lua enquanto os astronautas estavam por lá, pena que na época não existisse uma sonda como a LRO que pudesse monitorar as atividades dos astronautas em solo lunar e assim observar se algum fenômeno sobrenatural estava ocorrendo, como retrata o mais novo filme sobre a Lua, o Apollo 18.

Créditos: Cienctec

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