segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Hubble observa um aglomerado globular com um segredo

Milhares e milhares de estrelas brilhantes fazem parte desse aglomerado globular de estrelas conhecido como Messier 53, e que foi registrado nessa imagem com clareza cristalina feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Unido pela gravidade, o aglomerado é aproximadamente esférico e torna-se mais denso à medida que se caminha para o seu núcleo. Essas enormes esferas brilhantes não são raras, e mais de 150 existem somente na Via Láctea, incluindo o Messier 53. Ele localiza-se nas bordas externas da galáxia onde muitos outros aglomerados globulares são encontrados, ele está localizado a uma distância do centro da galáxia quase que igual à distância do Sol até o centro da galáxia. Embora eles sejam relativamente comuns, o famoso astrônomo William Herschel, não conhecido por sua natureza poética, uma vez descreveu os aglomerados globulares como sendo um dos objetos mais bonitos que ele se lembra ter observado nos céus, e está claro porque. Os aglomerados globulares são muito mais velhos e maiores que os aglomerados abertos, significando que eles são geralmente esperados por conter mais estrelas vermelhas velhas e poucas estrelas massivas azuis. Mas o Messier 53 tem surpreendido os astrônomos com seu pouco comum número de um tipo de estrela chamada de blue stragglers (ou em tradução livre estrelas azuis errantes). Essas estrelas são contraditórias em relação à teoria de evolução estelar. Espera-se que todas as estrelas em um aglomerado globular tenham se formado num mesmo período aproximadamente, assim, espera-se que elas sigam uma tendência específica imposta pela idade do aglomerado e baseada em suas massas. Mas essas estrelas azuis errantes não seguem essa regra, elas parecem ser mais brilhantes e mais jovem do que elas teriam que ser. Embora sua natureza precisa seja um mistério esses objetos pouco comuns são provavelmente formados durante o encontro, possivelmente colisões entre estrelas que povoam o centro dos aglomerados globulares.

Créditos: Space Telescope

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