quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A causa da cauda tripla no asteróide Scheila

Em 11 de dezembro de 2010, Steve Larson do Catalina Sky Survey notou um brilho estranho do Scheila, um asteróide na região externa do cinturão principal de asteróides que orbitam em uma área entre Marte e Júpiter. Três correntes de poeira apareceu na trilha do asteróide. Dados do satélite Swift da NASA e do telescópio espacial Hubble sugerem que o impacto de um asteróide menor foi o gatilho provável para o aparecimento das caudas. No entanto, restava saber a data em que a emissão de poeira ocorrerou e como as caudas triplas de poeira se formaram. Logo depois de relatos do brilho incomum no Scheila, a equipe de investigação usou o Telescópio Subaru (8,2m), o Telescópio Murikabushi (1,05m), e o Telescópio da Universidade de Havaí (2,2m) para fazer observações ópticas dessas trilhas de pó misterioso ao longo de um período de três meses. Embora asteróides são geralmente parecidos com pontos quando observados da Terra, o Scheila parecia um cometa. Eventualmente, as nuvens de poeira se tornaram indetectáveis, e então uma estrutura linear fraca surgiu. Com base nessas imagens da estrutura linear, os cientistas determinaram uma data de emissão de poeira em 1 de dezembro de 2010. Steve Larson do Catalina Sky Survey notou que o Scheila tinha uma aparência um pouco difusa, em 3-4 de dezembro de 2010. Portanto, é provável que a colisão dos asteróides ocorreu dentro do curto espaço de tempo entre 2 de dezembro as 12:00 UT e 3 de dezembro as 10:00 UT. Para explicar a formação de caudas triplas de poeira no Scheila, a equipe realizou uma simulação em computador da emissão de poeira no Scheila em 3 de dezembro. Sua simulação foi baseada em informações obtidas através de experimentos de impacto em um laboratório no ISAS e na JAXA (Japan Aerospace Exploration Agency). Depois de realizar um grande número de simulações de computador sob diferentes condições, a equipe de pesquisa concluiu que há apenas uma maneira de explicar o brilho misterioso e as caudas triplas de poeira do Scheila. Um pequeno asteróide chocou-se obliquamente com o Scheila por trás!

Créditos: JAXA

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