sábado, 3 de dezembro de 2011

Respostas incompletas

A imagem acima é uma imagem não identificada de uma área também não identificada da Lua. Essa imagem na verdade foi feita pela missão Apollo 15 (parte da nave, ou pelo menos a sombra da nave, pode ser vista na borda direita da imagem). A cratera observada de maneira oblíqua nessa imagem é a Cratera Cassini com seu interior muito raso e duas crateras conspícuas. A imagem menor na parte inferior esquerda da imagem acima foi obtida a partir dos dados da sonda LRO. Essa imagem sugere que a anomalia observada poderia ser um ponto de luz apagada no céu acima da cratera Cassin, ou que ele é a linha brilhante que passa através da sombra da parede direita da cratera. Essas são boas sugestões. O ponto de luz apagado, quando observado na imagem de resolução completa é um defeito aparente no filme ou na fotografia. A cadeia no anel da Cassini (a seta mostrada na imagem grande) é intrigante. Comparando com a visão de cima pode-se sugerir que essa cadeia é um canto do anel (a grande seta na imagem em detalhe) ou poderia estar onde uma pequena cratera quebrou o anel da Cassini (a pequena seta). Mesmo tendo uma explicação geológica razoável, a anomalia é um pequeno brilho na borda de uma montanha além do lado direito da Cassini, o canto inferior direito dos pontos de inserção superiores. Como pode ser visto no detalhe apresentado na parte superior direita, esse ponto é constituído de vários pixels então ele não pode ser considerado um efeito aleatório solitário. Porém nos dias em que as fotos eram impressas defeitos complexos como esse poderiam ocorrer com frequência. Interpretações alternativas de poeira, ou gás, ou qualquer outra coisa presente na superfície da Lua seria algo muito animador. A imagem anterior a essa feita pela Apollo 15, foi tirada 27 segundos antes e não mostra nenhum ponto estranho no local. Já no momento em que a foto seguinte foi feita, essa montanha já não estava mais no campo de visão. Essa não é uma área onde tenha se detectado um fenômeno transiente lunar anteriormente, nem onde a sonda tenha detectado radônio ou argônio escapando da Lua. Desse modo, interpretando com cuidado a imagem podemos concluir que é mesmo um defeito da imagem. Infelizmente não existe nenhuma outra fonte de informação sobre isso. Talvez se alguém olhasse o filme original pudesse tirar a poeira da película do filme e assim concluir se essa anomalia é algo externo, ou algo pertencente à Lua.

Créditos: LPOD

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