O Crisium é provavelmente o mais atrativo dos mares da Lua, pois ele é separado dos outros mares, tem uma forma oval e é delimitado por dramáticas escarpas. Mas a superfície do mar, propriamente dita é praticamente livre de crateras, contendo somente as crateras Picard e Pierce e a pequena cratera Swift, crateras relativamente novas, mas tão pequenas que nenhuma apresenta conjuntos de raios. As três crateras maiores que aparecem na imagem acima, a Yerkes, a Lick e a Einmart C (na parte central superior) estão todas no banco de lava que transbordou do mar. Essas são crateras mais antigas que tiveram suas paredes encurtadas e seus interiores cobertos por lavas do mar. A cratera Yerkes, a cratera mais inferior na imagem, aparece também como sendo uma cratera de interior fraturado, ou seja, que teve seu interior soerguido e talvez separado. A cadeia do mar no lado oeste do Crisium é uma falha com um lado interno tendo algumas centenas de metros mais baixo que o banco de lava. Na verdade, o interior da bacia é muito mais profundo, estima-se que a lava tenha 1,9 quilômetros de espessura, explicando assim porque as crateras mais recentes que devem ter se formado em seu interior não são mais visíveis.
Créditos: LPOD
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