Quando a estrela progenitora explodiu cerca de 9 bilhões de anos atrás, a SN Primo enviou sua brilhante fonte de luz ao longo do tempo e do espaço que pode ser captada pelo telescópio espacial Hubble. Ao dividir sua luz em cores constituintes, os pesquisadores podem verificar a sua distância por redshift e ajudar os astrônomos a entender melhor não só o Universo em expansão, mas também a natureza da energia escura que impulsiona a aceleração cósmica. As supernovas do tipo Ia se originam a partir de estrelas anãs brancas que têm recolhido um excesso de material de suas companheiras e explodem. Devido à sua natureza remota, elas têm sido utilizadas para medir grandes distâncias com uma precisão aceitável. "Em nossa busca de supernovas, é apenas o começo do que podemos fazer em luz infravermelha", disse Adam Riess, laureado com o Nobel de Física de 2011 e pesquisador principal do projeto, no Space Telescope Science Institute e da Universidade Johns Hopkins em Baltimore. No entanto, a descoberta de uma supernova como a SN Primo não ocorre da noite para o dia. Depois de captar o alvo evasivo em outubro de 2010, foi empregado o espectrômetro WFC3 (Wide Field Camera 3) para validar a distância da SN Primo e analisar os espectros para a confirmação de um evento de supernova tipo Ia. Uma vez verificado, a equipe continuou coletando dados durante os oito meses seguintes. "Se olharmos para o Universo primordial e medir uma queda no número de supernovas, então pode ser que isso leva muito tempo para fazer uma supernova Tipo Ia", disse o membro da equipe Steve Rodney da Universidade Johns Hopkins. Ao envolver o Hubble neste tipo de censo, os astrônomos esperam ainda mais sua compreensão de como tais eventos são criados.
Créditos: Astro News
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