O que é deixado para trás depois que uma estrela explode? Para ajudar a responder a essa questão, a NASA lançou o chamado Nuclear Spectroscopic Telescope Array, ou NuSTAR, na órbita da Terra, na última semana. A habilidade do NuSTAR de focar nas fontes de alta energia de raios-X emitidos do núcleo dos átomos será usada, entre outras coisas, para inspecionar as regiões ao redor das partes remanescentes das supernovas de modo a melhor entender por que essas supernovas se formaram, que tipo de objetos resultaram e que mecanismos fazem com que a região ao seu redor brilhe de forma tão quente. O NuSTAR também dará a humanidade a chance de olhar de forma inédita a coroa quente do Sol, investigar os gases quentes nos aglomerados de galáxias, e o buracs negro supermassivos no centro da nossa galáxia. A imagem acima é uma ilustração que tem por objetivo mostrar como o NuSTAR funciona. Os raios-X similares àqueles usados pelo seu dentista para ver as entranhas do seu dente são emitidos naturalmente por determinados objetos no universo, mas precisam de olhos, ou telescópios especiais para serem observados. Esses raios-X entrarão então no telescópio na parte direita da sonda onde dois espelhos paralelos irão focar a energia direto para o detector localizado na parte esquerda do satélite. Uma haste de pouco peso separa os dois lados do satélite, e todo o sistema recebe energia de painéis solares que podem ser vistos na ilustração na parte superior esquerda. Parte da animação envolvendo o NuSTAR não está depositada somente naquilo que espera-se que ele veja, mas na maneira nova como ele observará o universo, e consequentemente as coisas completamente novas que ele pode descobrir. O NuSTAR tem uma vida de atividades planejada para durar dois anos.
Créditos: APOD
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