Novas análises de amostras de solo marciano colhidas em uma missão de 1976 apontam grandes evidências de vida, afirma novo relatório. As amostras coletadas pela Viking da Nasa Mars Landers, foram inicialmente usadas para mostrar a atividade geológica do planeta, mas não havia evidenciado vida. Mas uma nova análise da Universidade de Siena e do Instituto Califórnia Keck acredita que os experimentos originais podem ter sido falhos, não conseguindo provar existência de vida microbiana. “Com base no que temos feito até agora, eu diria que podemos afirmar que existem 99% de certeza de que há vida lá”, comentou Joseph D. Miller, professor associado de célula e neurobiologia da Universidade do Sul da Califórnia. Ele acrescentou: “Parafraseando um velho ditado: se parecer com um micróbio e se comportar como um micróbio, então provavelmente é um micróbio”. Os produtos químicos orgânicos identificados nas amostras de solo da sonda Viking foram clorometano e diclorometano. Acredita-se que essas substâncias estavam presentes nas amostras por contaminação de fluidos de limpeza usados nas proximidades do laboratório. O assunto foi levantado após os cientistas perceberem que uma amostra de Marte colhida em 2008 trazida pela Phoenix Mars Laders da NASA, continha perclorato. Quando o perclorato foi adicionado ao solo do deserto a partir de compostos orgânicos que existiam no Chile e analisados com os mesmos testes realizados nas amostras da missão Viking, os mesmos compostos foram encontrados no teste realizado. A pesquisa foi publicada no International Journal of Aeronautical and Space Sciences.
Créditos: Jornal Ciência
Nenhum comentário:
Postar um comentário