Por que a aurora mostrada na imagem acima brilha tão intensamente na cor rosa? Quando a região de Crater Lake, no estado norte-americano do Oregon, estava sendo fotografada no mês passado, o céu estava todo iluminado com auroras de cores incomuns. Embora, muito seja conhecido sobre os mecanismos físicos que criam as auroras, a previsão precisa da ocorrência e das cores das mesmas ainda é um tópico que necessita de muita pesquisa. Normalmente sabe-se que as auroras mais baixas aparecem em verde. Essas auroras ocorrem em a aproximadamente 100 quilômetros de altura e é gerada pelos átomos de oxigênio excitados pelo movimento rápido de plasma no espaço. Auroras um pouco mais altas, as que ocorrem a aproximadamente 200 quilômetros de altura, aparecem em cores mais avermelhadas e são também emitidas pelo oxigênio atmosférico. Algumas das auroras mais altas que podemos ver, e que ocorrem a 500 quilômetros de altura, aparecem em cores mais azuladas e são causadas pela luz do Sol que é dispersada pelos íons de nitrogênio. Quando observadas desde o solo da Terra, através das diferentes camadas de auroras distantes, suas cores podem ser combinadas produzindo tonalidades únicas e espetaculares e nesse caso uma rara tonalidade rosada pode ser vista. À medida que o máximo da atividade solar se aproximar do fim nos próximos dois anos, as explosões de partículas provenientes do Sol continuarão certamente criando eventos noturnos como esse cada vez mais memoráveis.
Créditos: APOD
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