O diagrama mostrado na imagem acima, ilustra as diferenças entre as órbitas dos típicos asteróides próximos da Terra, em azul e os asteróides potencialmente perigosos, ou os PHA em laranja. Os PHAs são subconjuntos dos asteróides próximos da Terra (NEAs) e têm as órbitas mais próximas da órbita da Terra, num raio de 8 milhões de quilômetros. Esse asteróides também são grandes o suficiente para sobreviverem pela passagem na atmosfera da Terra e causar desastres de escala regional e até global. Nosso Sol amarelo, localiza-se no centro de toda essa confusão, enquanto que as órbitas dos planetas Mercúrio, Vênus e Marte são mostradas em cinza. A órbita da Terra é mostrada em verde entre as órbitas Vênus e Marte. Como indica o diagrama, os PHAs tendem a ter uma órbita mais parecida com a Terra do que o resto dos NEAs. As órbitas dos asteróides são simulações de como são as passagens dos objetos típicos ao redor do Sol. Os pontos em segundo plano são baseados nos dados da missão NEOWISE da NASA, a porção caçadora de asteróide da missão Wide-Field Infrared Survey Explorer (WISE), que vasculhou todo o céu em infravermelho antes de entrar no modo de hibernação em 2011. Os pontos azul e laranja representam a simulação da população dos asteróides próximos da Terra e os PHAs, respectivamente, e que são maiores que 100 metros de diâmetro. A missão NEOWISE forneceu a melhor visão geral da população de PHAs já vistas, refinando a estimativa de seus números, tamanhos e tipos de órbitas e de perigo potencial. A equipe do NEOWISE estima que entre 20% a 30% dos PHAs que acredita-se que existam tenham sido descoberto de verdade até 2012, que é a data dessa imagem.
Créditos: NASA
Créditos: NASA
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