Já faz um tempo que a agência espacial americana, a Nasa, teve que reconfigurar seu programa por causa de cortes no orçamento. Os ônibus espaciais (shuttles) foram aposentados, e agora é a Rússia quem está comandando as viagens para a Estação Espacial Internacional. Ainda assim, os avanços não podem parar. Mesmo sem ter um próximo destino definido – um asteróide, Marte e a Lua estão as opções de viagens tripuladas – os astronautas precisam de uma roupa nova. E a tarefa de descobrir o que eles terão que levar nas malas ficou com os engenheiros da agência. “É como se você estivesse tentando sair de férias sem saber se você está indo para a Antártica, Miami, ou Londres”, brinca Amy Ross, engenheira espacial no Centro Espacial Johnson. O que você faz, então? Leva um casaco bem quente, um biquíni e um guarda-chuva. É mais ou menos o que a Nasa está tentando fazer com o protótipo Z-1, um traje espacial sendo testado atualmente em uma câmara de vácuo, projetado para ter o máximo de versatilidade possível. Ele serve para explorar superfícies estranhas, flutuar fora de uma estação espacial, e até mesmo superar a radiação do espaço profundo. Segundo Amy, é como colocar o máximo de ferramentas possível em uma caixa de ferramentas: a idéia é ter flexibilidade para enfrentar qualquer tipo de cenário. Veja acima o novo traje espacial, e conheça suas características mais marcantes:
1 – Porta traseira: O traje tem uma espécie de “porta traseira”, que é por onde os astronautas vão “entrar” na roupa. Essa porta se encaixa na nave espacial, o que permite que eles se vistam de dentro da nave para sair para alguma atividade extraveicular. Também, quando usado em baixa ou nenhuma atmosfera, essa porta conserva mais ar do que outros fechos de bloqueio de ar convencionais.
2 – Mobilidade: Quando alguém pensa em traje espacial, aposto que logo imagina um troço branco e fofo meio desajeitado em que as pessoas andam como se não tivessem mobilidade alguma. Não é o caso de Z-1, que tem “rolamentos” na cintura, quadris, coxas e tornozelos, para permitir que um astronauta tenha a maior mobilidade possível, essencial para coletar amostras de solo e rocha em terrenos difíceis, por exemplo.
3 – Material: O traje que você vê é uma cobertura exterior provisória, que esconde um outro material: uma camada de náilon revestida de uretano que retém ar, e uma camada de poliéster que permite que o traje se mantenha na sua forma.
Ser astronauta parece divertido para quem não é um, mas a verdade é que esses trajes espaciais, por mais que pareçam engraçados, precisam ter diversas características para garantir a segurança dos que o estão usando. Flutuar a bordo da estação espacial pode ser mais complicado do que legal, já que nossos corpos estão acostumados com a gravidade da Terra. Se um traje conseguisse imitar a nossa gravidade, no entanto, os astronautas não sofreriam tanto para fazer mesmo as tarefas mais simples em missões longas como as que estão sendo planejadas pela Nasa.
1 – Porta traseira: O traje tem uma espécie de “porta traseira”, que é por onde os astronautas vão “entrar” na roupa. Essa porta se encaixa na nave espacial, o que permite que eles se vistam de dentro da nave para sair para alguma atividade extraveicular. Também, quando usado em baixa ou nenhuma atmosfera, essa porta conserva mais ar do que outros fechos de bloqueio de ar convencionais.
2 – Mobilidade: Quando alguém pensa em traje espacial, aposto que logo imagina um troço branco e fofo meio desajeitado em que as pessoas andam como se não tivessem mobilidade alguma. Não é o caso de Z-1, que tem “rolamentos” na cintura, quadris, coxas e tornozelos, para permitir que um astronauta tenha a maior mobilidade possível, essencial para coletar amostras de solo e rocha em terrenos difíceis, por exemplo.
3 – Material: O traje que você vê é uma cobertura exterior provisória, que esconde um outro material: uma camada de náilon revestida de uretano que retém ar, e uma camada de poliéster que permite que o traje se mantenha na sua forma.
Ser astronauta parece divertido para quem não é um, mas a verdade é que esses trajes espaciais, por mais que pareçam engraçados, precisam ter diversas características para garantir a segurança dos que o estão usando. Flutuar a bordo da estação espacial pode ser mais complicado do que legal, já que nossos corpos estão acostumados com a gravidade da Terra. Se um traje conseguisse imitar a nossa gravidade, no entanto, os astronautas não sofreriam tanto para fazer mesmo as tarefas mais simples em missões longas como as que estão sendo planejadas pela Nasa.
Créditos: Hypescience
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