Para uma cratera com um anel contínuo, a Plato tem grandes irregularidades nas partes mais altas do anel. A bela imagem acima mostra duas vastas áreas do alto dos lados nordeste (Plato Épsilon) e leste (Delta). Usando ferramentas disponíveis no site da sonda LRO é possível investigar os perfis e as elevações dessas irregularidades medidas ao longo da crista do anel. Começando no topo (Plato Épsilon) existem duas montanhas que se elevam 525 metros acima da crista do anel para o norte e 800 metros acima de uma área baixa do anel ao Sul. Plato Delta é uma região mais alta, se elevando 1.500 metros acima do ponto baixo. A sombra de Plato Gamma e o perfil mostra que ela tem um único pico, aproximadamente 1.500 metros mais alto do que as cristas de anel próximas. Uma imagem oblíqua da Kaguya mostra a característica única da Gamma (imagem com picos identificados). A imagem da Kaguya também mostra uma série de camadas no anel, com um terço ou um quarto do topo sendo coberto por material com grandes pedaços brilhantes de massa, a unidade abaixo é uniformemente cinza. Pode-se suspeitar que as rochas cinzas sejam originais, mas soerguidas da borda da cratera e a outra unidade é o material ejetado que caiu de volta, ou seja, material escavado do terreno abaixo da cratera e depositado no topo do anel soerguido. Os pontos brilhantes podem ser blocos gigantes de anortosito. Gamma Plato pode ser simplesmente um local onde um massivo pedaço de material ejetado caiu, esse também poderiam ser o caso de Delta e Épsilon Plato. Essa análise do anel leste da Plato mostra o valor de se combinar diferentes tipos de dados. A visão oblíqua da sonda Kaguya, fornece evidências da estrutura e das diferentes unidades. A imagem de cima da sonda LRO, quantifica as variações de altura no anel, e a imagem telescópica amadora foi a responsável por iniciar toda a investigação deixando claro que a Gamma Plato foi um pico incomum. Agora nós sabemos porque.
Créditos: LPOD
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