quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

DARPA planeja construir robô que irá capturar partes de satélites aposentados

Os satélites de comunicação estão sendo extintos e terão suas peças valiosas desmanchadas e coletadas para serem recicladas, reduzindo custos de construção de novos satélites. Uma pesquisa do Pentágono americano visa colocar esse plano de ação em prática. Quando os satélites são aposentados, certas partes como as antenas e painéis solares, muitas vezes, ainda funcionam em plena perfeição, o que ainda não foi suficiente para mobilizar as autoridades para coletarem esse “lixo”, reutilizando as peças. As grandes empresas preferem deixar os satélites deliberadamente no espaço ao invés de promover esforços para trazê-los de volta a Terra. A Defence Advanced Research Projects Agency irá gastar quase R$ 380 milhões de reais para testar novas tecnologias que possam tornar possíveis às reciclagens em órbita. “Estamos tentando essencialmente aumentar o retorno sobre o investimento e encontrar uma maneira de realmente reduzir os custos”, disse um porta-voz de missões especiais militares do Pentágono em nota. Os trabalhos como o programa DARPA Fênix já começaram. A agência concedeu contratos para várias empresas desenvolverem as tecnologias apropriadas. Um importante teste irá ocorrer em 2016, iniciando uma missão de demonstração do poder de capturar uma antena de um satélite. A DARPA identificou que mais de 140 satélites já aposentados poderão ser usados no primeiro teste. A missão irá enviar um robô mecânico equipado com um conjunto de ferramentas que detectam e encontram os satélites desativados, extraindo suas partes. Então, outros minissatélites serão lançados para auxiliar no processo. O conceito principal será realizar uma “cirurgia robótica” em ambiente de gravidade zero. O astrofísico Jonathan McDowell da Universidade de Harvard, que acompanha satélites em todo o planeta, disse que a idéia é “bastante interessante”: “As primeiras vezes que você fizer isso, será muito mais caro do que apenas construir uma antena a partir do zero, mas a longo prazo, pode funcionar e ser mais barato”, disse em declaração ao britânico DailyMail. O maior desafio é retirar a antena dos satélites sem quebrá-los.

Fonte: Jornal Ciência

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