domingo, 24 de fevereiro de 2013

Qual a diferença entre um asteroide, um cometa, um meteoro e um meteorito?

Sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013, foi um dia de emoções fortes para os habitantes da Terra: algumas horas depois de um meteorito explodir na Rússia e deixar mais de mil feridos, um gigantesco asteróide passou “perto” do nosso planeta. Em meio a esses eventos, muitas pessoas ficaram curiosas a respeito dos diversos corpos celestes (asteróides, cometas, meteoros) que “habitam” o sistema solar. Quais as diferenças entre eles?
Asteróide: Um corpo rochoso inativo, relativamente pequeno, que orbita o Sol;
Cometa: Um corpo composto por rocha e gelo, às vezes ativo. Quando o gelo é vaporizado pelo calor do Sol, forma-se uma espécie de atmosfera em torno do cometa e, se o objeto estiver em movimento, forma-se uma “calda” de poeira e/ou gás;
Meteoróide: Um pedaço de um cometa ou asteróide que orbita o Sol;
Meteoro: Grande corpo rochoso que, quando entra na atmosfera terrestre, queima e, dependendo do tamanho, se desintegra antes de chegar a atingir a superfície do planeta;
Meteorito: Um meteoróide que consegue passar pela atmosfera terrestre e atingir a superfície do planeta.
Segundo dados divulgados pela NASA, diariamente a Terra é “bombardeada” por mais de cem toneladas de poeira espacial e partículas do tamanho de grãos de areia. Cerca de uma vez por ano, um asteróide do tamanho de um carro médio atinge a atmosfera terrestre. A cada 2 mil anos, em média, um meteoróide do tamanho de um campo de futebol atinge a superfície da Terra. Por fim, a cada alguns milhões de anos, aparece um corpo espacial grande o suficiente para ameaçar a humanidade, caso atinja o planeta – há gigantescas crateras provocadas por esses corpos em outros planetas. Se um corpo celeste tiver uma largura menor do que 25 metros, é muito provável que se queime na atmosfera terrestre sem causar qualquer dano significativo ao planeta. Se um meteoróide tiver mais de 25 metros, mas menos de um quilômetro de largura, é provável que chegue a danificar consideravelmente a área de impacto e seus arredores. Acredita-se que qualquer corpo celeste maior que isso poderia causar efeitos globais. Para se ter uma idéia, asteróides encontrados no cinturão entre Marte e Júpiter (e que, não se preocupem, não representam uma ameaça à Terra) podem ter mais de 940 km de largura. Calcular a órbita de corpos celestes como cometas e asteróides é um trabalho complexo e, como depende de observações feitas em épocas diferentes, pode ser demorado. Contudo, novas tecnologias e novos dados coletados facilitam o trabalho cada vez mais.

Fonte: Hypescience

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