domingo, 18 de agosto de 2013

NASA lança imagens de radar do asteróide 2005 WK4

Uma colagem de imagens de radar do asteróide próximo da Terra, 2005 WK4, foi gerada pelos cientistas da NASA usando a antena de 70 metros do Deep Space Network em Goldstone, na Califórnia, em 8 de Agosto de 2013. O asteróide tem entre 200 e 300 metros de diâmetro, ele tem uma forma arredondada levemente assimétrica. À medida que ele rotaciona, um número de feições ficam evidentes que sugerem a presença de algumas regiões planas e um bulbo perto do equador. Os dados foram obtidos entre as 04:40 e as 10:10, hora de Brasília. No momento das observações, a distância do asteróide até a Terra era de 3.1 milhões de quilômetros, o que representa 8.2 distâncias lunares. Os dados foram obtidos num intervalo de 6.5 horas enquanto o asteróide completava 2.4 rotações. A resolução das imagens é de 3.75 metros por pixel. O radar é uma técnica poderosa para estudar o tamanho, a forma, o estado de rotação, as feições da superfície e a rugosidade da superfície, e também para melhorar o cálculo das órbitas dos asteróides. Medidas de radar das distâncias e velocidades dos asteróides quase sempre permitem computar as órbitas dos asteróides muito mais adiante do que se as observações de radar não estivessem disponíveis. A NASA coloca com alta prioridade o rastreamento de asteróides e a proteção do nosso planeta deles. De fato, os EUA, possuem a mais robusta e produtiva pesquisa e programa de detecção para descobrir os objetos próximos da Terra. Até o momento, os EUA já descobriram mais de 98% dos conhecidos Objetos Próximos da Terra. Além disso, às fontes da NASA para entender os asteróides, existem também parcerias com outras agências governamentais, astrônomos baseados em universidades, e institutos de ciências espaciais através do país que estão trabalhando para rastrear e entender esses objetos da melhor forma possível, às vezes com programas de grants, transferências interagências, e outros contratos da NASA. Em 2016, a NASA lançará uma sonda robô para um dos mais potencialmente perigosos dos conhecidos objetos próximos da Terra. A missão OSIRIS_REx para o asteróide (101955) Bennu será uma missão pioneira que traçará as bases para as futuras sondas que serão desenhadas para realizar o reconhecimento de qualquer objeto que seja descoberto e que possa ameaçar a Terra. Além de monitorar as potenciais ameaças, o estudo de asteróides e cometas fornece uma valiosa oportunidade para se poder aprender mais sobre a origem do Sistema Solar, a fonte da água na Terra, e até mesmo a origem das moléculas orgânicas que levaram ao desenvolvimento da vida. A NASA recentemente anunciou o desenvolvimento da primeira missão já feita para identificar, capturar e realocar um asteróide para a exploração humana. Usando tecnologias inovadoras, essa missão marcaria uma realização tecnológica que certamente subiria a barra do que os humanos podem fazer no espaço. O programa da NASA Near-Earth Object Program na sede da NASA, em Washington, gerencia e financia a pesquisa, o estudo e o monitoramento dos asteróides e os cometas que têm suas órbitas periodicamente próximas da Terra. O JPL gerencia o Near-Earth Object Program Office para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O JPL é uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.

Fonte: Cienctec

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