Astrônomos anunciaram a descoberta de um novo tipo de planeta, um exoplaneta rochoso pesando 17 vezes mais do que a Terra. Eles acreditavam que seria impossível a formação de um planeta como esse porque qualquer coisa que começasse a se tornar tão pesado deveria capturar o gás hidrogênio conforme crescia e se tornar um gigante gasoso, como Júpiter. Contudo, o novo planeta é bem sólido e muito maior do que as "super-Terras" anteriormente descobertas, inaugurando a nova classe das "mega-Terras". A mega-Terra, chamada Kepler-10c, circunda uma estrela similar ao Sol uma vez a cada 45 dias, muito aquém da zona habitável. O exoplaneta está localizado a cerca de 560 anos-luz da Terra, na constelação do Dragão. O sistema também contém um planeta de lava, o Kepler-10b, com a mesma massa da Terra, mas ainda mais tórrido, orbitando a estrela uma vez a cada 20 horas. A mega-Terra Kepler-10c tem um diâmetro de cerca de 29.000 km - 2,3 vezes maior do que a Terra - e há indícios de que o exoplaneta possua uma densa atmosfera gasosa. O astrônomo Lars Buchave, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, a mesma instituição da equipe que descobriu a mega-Terra, calculou que há uma correlação entre o período de um planeta - o tempo que ele leva para orbitar sua estrela - e o tamanho em que um planeta passa de rochoso para gasoso. Isto sugere que mais mega-Terras serão encontradas conforme os caçadores de planetas estendam suas buscas para órbitas de períodos mais longos.
Fonte: Inovação Tecnológica
Fonte: Inovação Tecnológica
Nenhum comentário:
Postar um comentário