sábado, 18 de fevereiro de 2012

Copernicus no limbo

Se você já viu uma cratera na Lua, então pronto, você já viu todas. Pelo fato da energia envolvida no impacto que forma uma cratera ser algo tão intenso, as crateras de tamanhos similares e de aparências novas, se parecem muito. Por exemplo, vamos considerar esses dois exemplos mostrados acima, de duas cratera gigantescas. A parte inferior da imagem mostra a cratera Cornicus com 93 km de largura e famosa por sua localização privilegiada quando observada da Terra. A parte superior da imagem mostra a cratera Hausen com seus 167 km de largura e difícil de ser vista pois se localiza no limbo sudoeste da Lua além da Bailly. Apesar da diferença em diâmetro, as crateras são bem parecidas, ambas têm paredes escarpadas com terraços que descem até ao interior plano das crateras, que é preenchido por montanhas centrais. As crateras de impacto recentes com diâmetros que vão desde 40 km até 200 km são muito parecidas. Em crateras com tamanhos maiores existe uma transição para crateras de anel de pico e bacias de múltiplos anéis.

Créditos: LPOD

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