A Bigelow Aerospace, uma empresa fundada por um ex-engenheiro da NASA, vem prometendo um hotel espacial desde 2005. Talvez seja o que falte para que o turismo espacial decole de vez, ainda que as naves atualmente disponíveis não tenham capacidade para alcançar a altitude onde o hotel de Bigelow ficará estacionado. Em 2011, a NASA anunciou que poderia usar a idéia de seu ex-funcionário para equipar uma nave espacial de longo curso, a Nautilus: A empresa já tem pronto o projeto de uma estação espacial completa, que poderia ser usada para pesquisas. Agora, a NASA acaba de anunciar que os planos de Robert Bigelow finalmente sairão da prancheta. A agência espacial norte-americana vai fazer um "puxadinho" na Estação Espacial Internacional usando um módulo inflável. "O Módulo Expansível Bigelow vai demonstrar os benefícios dessa tecnologia de habitat espacial para a futura exploração e os empreendimentos espaciais comerciais," disse a NASA em comunicado. O módulo inflável terá 3 metros de diâmetro por 4 metros de comprimento, e deverá ser lançado em 2015. Inicialmente ele não será usado para trabalhos, sendo mais um experimento, no qual serão medidas continuamente as condições ambientais para comparação com os laboratórios de metal da Estação. "Este acordo de parceria para o uso de habitats expansíveis representa um passo adiante em uma tecnologia de ponta que poderá permitir que os seres humanos avancem no espaço de forma segura e acessível," disse Lori Garver, atual administrador da agência. O custo é de fato baixo para os padrões da indústria espacial: apenas US$17,8 milhões, o que não inclui os custos de lançamento. O teste será crucial para a validação dessa tecnologia de montagem de grandes estruturas espaciais. Desde a aposentadoria dos ônibus espaciais, não há opções para o lançamento de grandes laboratórios ou grandes partes de naves ao espaço. Por isso os últimos vôos daquelas naves foram marcados por uma correria para terminar a construção da Estação Espacial. Uma outra equipe também confia nos planos de Bigelow, mas com objetivos mais distantes: construir naves que possam chegar a outros planetas:
Fonte: Inovação Tecnológica
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