No próximo dia 15 de fevereiro de 2013 o asteróide 2012 DA14 fará sua aproximação máxima da Terra e atingirá uma altitude inferior a dos satélites geoestacionários. A rocha tem cerca de 45 metros de comprimento e se atingisse o planeta explodiria com energia equivalente a 2.5 megatoneladas de TNT. Exatamente às 19h25 UTC (17h25 pelo horário de Verão) do dia 15 de fevereiro, o asteróide 2012 DA14 fará um verdadeiro vôo rasante e passará a apenas 27.700 km de altitude da superfície (34.100 km do centro da Terra), a segunda menor aproximação já registrada para um asteróide com dimensões similares. Apesar da grande dimensão e pequena distância, não haverá qualquer risco do objeto atingir a Terra e sua observação não será possível à vista desarmada. Os cálculos indicam que o brilho máximo será de 8.4 magnitudes, o que permite que o asteróide seja visto com auxílio de telescópios em localidades em que a aproximação ocorra durante a noite. No Brasil, a aproximação máxima ocorrerá no período diurno e mesmo se pudesse ser visto seria bastante difícil de ser "perseguido" com telescópios, já que a velocidade de deslocamento pelo céu seria muito rápida e somente astrônomos amadores bastante experientes teriam sucesso nessa empreitada. Até recentemente, os cálculos orbitais mostravam que em 2046 o asteróide poderia se aproximar a menos de 450 km da superfície, mas essa distância foi revista após uma nova série de observações feitas pelo Observatório de Las Campanas, localizado no sul do Deserto do Atacama. As novas observações permitiram recalcular o shape da órbita e ficou constatado que a aproximação de 15 de fevereiro fará o tempo de translação da rocha ao redor do Sol ficar 49 dias mais curto, diminuindo o período orbital de 366 para 317 dias. Em consequência, durante a aproximação de 2046 a distância mínima estimada passou de 450 km para cerca de 60 mil km do centro do planeta, sem qualquer risco de colisão. Após a passagem de 15 de fevereiro, o asteróide poderá ser encontrado no céu do Brasil ainda por alguns dias, apesar de menos brilhante.
Fonte: Apolo 11
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