Vênus é como um irmão gêmeo dizigótico da Terra – similar em tamanho, gravidade e também é rochoso. Mas nosso primo solar tem uma diferença marcante com o nosso planeta: ele é quente como o inferno. Com uma pressão atmosférica 92 vezes maior que a da Terra, o segundo planeta em distância do Sol é coberto por densas nuvens de ácido sulfúrico. E se você consegue passar por sua atmosfera, a temperatura na sua superfície é mais quente do que um forno. Levando tudo isso em consideração, pousar e manter um rover em Vênus é aparentemente impossível. Isso não quer dizer que nós não vamos tentar. O programa Innovative Advanced Concepts da NASA está financiando pesquisas de um novo rover para navegar em Vênus, chamado de Zephyr. Diferente dos rovers que pousaram com sucesso em Marte, o Zephyr usaria a força do vento para gerar sua energia, similar às funções básicas de um veleiro. Embora Vênus não tenha ventos fortes – eles alcançam velocidades de aproximadamente 3 km/h – a pressão do planeta combinada com essa brisa seria suficiente para gerar a força significante e necessária, disse Geoffrey Landis do Glenn Research Center da NASA. “Um rover que navegasse seria algo extraordinário para Vênus. O veleiro só tem duas partes móveis – para ajustar a vela e na posição de navegação – e não precisa de muita energia. Não se precisa de potência para dirigir na verdade”, disse Landis. Mas e o calor? Em vez de tentar combater esse calor, esse veleiro sobre rodas seria construído para suportar esse calor, usando componentes eletrônicos que pudessem suportar 450ºC. Zephyr será um robô que ficará a maior parte do tempo parado em uma área específica. Depois de estudar de maneira suficiente determinada região ele poderá montar sua vela e navegar até outro ponto. No entanto, Landis, observa que este rover só se movimentará de vez em quando. O rover navegador não é a sua única proposta. Landis, que é pago para inventar essas idéias fora da caixa, também publicou esboços de uma missão exploratória, com um robô de quatro rodas e um avião.
Fonte: Cienctec
Fonte: Cienctec
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