sábado, 23 de março de 2019

Meteoróide evita detecção terráquea e explode sobre o Mar de Bering com a força de 10 bombas atômicas

No dia 18 de dezembro de 2018 um meteoróide do tamanho de um ônibus explodiu na atmosfera da Terra com um impacto energético de 10 bombas atômicas. Esta foi a segunda maior explosão desde que a NASA começou a registrar esses impactos há 30 anos.
O maior impacto de um meteoróide já registado foi o de fevereiro de 2013 sobre a Rússia. A explosão mais recente teve apenas 40% da liberação de energia da anterior.
Apesar de toda esta intensidade, ninguém viu a explosão. Ao contrário do meteoróide de 2013 que foi visto, registrado e sentido por milhares de pessoas na cidade de Chelyabinsk, o impacto de 2018 ocorreu sobre o Mar de Bering entre a Sibéria e o Alasca. Esta região é bastante isolada.
A NASA só ficou sabendo da explosão com ajuda dos satélites de monitoramento de mísseis das Forças Aéreas dos EUA. O impacto também foi captado por detectores de ultrassom ao redor do mundo.
O meteoróide tinha cerca de 1.360 toneladas, diâmetro de 10 metros e viajava a uma velocidade de 115.200 km/h quando explodiu. A explosão aconteceu 25 km acima do nível do mar e liberou uma energia de 173 quilotons de TNT, ou 10 vezes a energia da bomba atômica de Hiroshima.
Ninguém viu a rocha vindo em nossa direção por conta de seu pequeno tamanho. A maioria dos telescópios modernos detecta apenas objetos maiores, com mais de 100 metros de diâmetro. A notícia foi anunciada na Conferência de Ciência Planetária e Lunar que aconteceu em março no estado norte-americano de Texas, pelo gerente do centro da NASA de Observação de Objetos Próximos da Terra.

Créditos: Hypescience

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