Ganimedes é o sétimo e o maior dos satélites conhecidos de Júpiter: Ganímedes é a maior lua do sistema solar, sendo muito maior que Plutão e mesmo maior que Mercúrio, embora tenha só cerca de metade da sua massa. Isto deve-se à sua composição, com uma espessa crosta de gelo, mas provavelmente mais diferenciada que a de Calisto. Este gigantesco satélite orbita Júpiter a 1.070.000 quilômetros de distância. Ganimedes é vísivel a olho nu, mas apenas em condições favoráveis e por aqueles com boa visão. Pensa-se que a estrutura interior de Ganimedes deve consistir em: uma crosta fina de gelo sólido, um manto de gelo “mole”, próximo do ponto de fusão, um núcleo externo de rocha e um núcleo interno metálico. Ganimedes tem o seu próprio campo magnético dipolar, de origem interna, muito fraco. A atmosfera de Ganimedes é muito rarefeita, mas análises espectroscópicas da sonda Galileo mostraram a presença de oxigênio e, mesmo, de ozônio. Este ozônio é provavelmente produzido pela interacção das partículas carregadas, muito energéticas, da cintura de radiações de Júpiter, com o gelo superficial. Ao contrário de Calisto, Ganimedes tem uma superfície muito rica morfologicamente. Para além de muitas crateras, encontram-se vulcões (aparentemente inativos), montanhas, vales e fraturas.
Outras informações:
Data da descoberta: 1610
Diâmetro: 5262 Km
Raio equatorial (km) 2,631
Distância média de Júpiter: 1.070.000 Km
Período rotacional: 7,154553 Dias
Velocidade média orbital: 10.88 km/seg
Inclinação orbital: 0.195º
Velocidade de escape: 2.74 km/seg
Temperatura média: -164ºC
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