
Esta imagem mostra um par de estrelas colossais, WR 25 e Tr16-244, localizadas no aglomerado aberto Trumpler 16. Esse aglomerado está no interior da Nebulosa de Carina, um imenso caldeirão de gás e poeira a cerca de 7.500 anos-luz da Terra. A Nebulosa de Carina contém diversas estrelas extremamente quentes, incluindo essas duas e a famosa estrela azul Eta Carinae, que tem a maior luminosidade já confirmada pela ciência. Estas duas estrelas são de um tipo extremamente raro - elas são tão brilhantes, emitindo tanta energia, que consomem seu combustível, o hidrogênio, mais rapidamente do que outros tipos de estrelas, morrendo muito jovens e, também emitem a maior parte de sua radiação na faixa ultravioleta do espectro, e parecem azuis à visão. As duas novas estrelas gigantes agora documentadas formam um sistema em que uma gira em órbita da outra. Uma terceira estrela também faz parte do sistema, mas está bem mais distante. A mais brilhante é a WR25, bem no centro da imagem, que possui uma massa equivalente a 50 vezes a massa do nosso Sol. Ela está perdendo massa rapidamente através de poderosos ventos estelares que expelem a maioria de suas camadas externas ricas em hidrogênio. Esse tipo de estrela é conhecido estrela de Wolf-Rayet - daí o WR em seu nome. A segunda estrela, a terceira mais brilhante, à esquerda e acima de WR 25, é a Tr16-244, que orbita em torno da WR25, completando uma órbita ao seu redor a cada 208 dias, a segunda estrela mais luminosa da imagem, imediatamente à esquerda de WR 25, parece intensa porque está muito mais perto da Terra do que as outras duas, mas não nos intereesa no momento. A Tr16-244 tem uma massa de cerca de 25 vezes a massa do Sol. As estrelas muito grandes geralmente são formadas em conjuntos compactos. Freqüentemente elas estão tão próximas umas das outras que é muito difícil identificá-las como objetos separados mesmo usando os mais poderosos telescópios disponíveis. A observação feita com o Hubble revelou que o sistema Tr16-244 é na verdade uma estrela tripla. Duas delas estão fisicamente tão próximas que aparecem nos telescópios comuns como se fossem um único objeto, mas a câmera ACS do Hubble conseguiu visualizá-las separadamente. A terceira estrela leva centenas ou até milhares de anos para orbitar as outras duas, mas ainda não se sabe ao certo.
Inchirieri auto otopeni
ResponderExcluirlawrence velho como sempre. mandando ver em suas pesquisas meio que avançadas para uns, que porém me fizeram abrir os olhos para a grande verdade...
ResponderExcluirvaleu grande amigo, essa matéria esta muito boa.
Continue acompanhando que teremos mais novidades.
ResponderExcluirAbração!
LAWRENCE,
ResponderExcluirPARABÉNS PELO BLOG. LINDAS IMAGENS DOS TESOUROS E JÓIAS DO CÉU.
ABRAÇOS.
Obrigado Leandro, continue acompanhando meu blog, que pessoas como você, sempre estão me dando forças para continuar.
ResponderExcluirO blog também está aberto a sugestões, imagens, matérias...
Abração!