quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Galáxias distantes do Hubble Ultra Deep Field
Cabe aos astrônomos analisar duas das visões mais profundas do cosmos feito com o Hubble Space Telescope da NASA. Descobriram uma mina de ouro de galáxias, mais de 500 que existiam menos de um bilhão de anos após o Big Bang. Estas galáxias prosperaram quando o cosmos tinha menos de 7% de sua idade atual de 13,7 bilhões de anos. Essa amostra representa a compilação mais abrangente de galáxias no universo primordial, dizem os astronômos. A imagem acima, mostra 28 das mais de 500 galáxias jovens encontradas no Hubble Ultra Deep Field, com um "zoom" nas caixas correspondentes vista do lado direito da imagem. As galáxias aparecem em vermelho por causa de sua imensa distância da Terra. A descoberta é cientificamente inestimável para a compreensão da origem das galáxias. Os astrônomos não tinham visto ainda uma galáxia que existia quando o universo tinha um bilhão de anos, a descoberta é um passo significativo para os cosmólogos. As galáxias revelada pelo Hubble são menores do que as galáxias gigante de hoje, indicando que estão em chamas com o nascimento de estrelas. A luz das suas estrelas jovens levou aproximadamente 13 bilhões de anos para chegar à Terra. Durante a viagem, a luz azul foi deslocado para a luz vermelha devido à expansão do espaço. "Encontrar tantas destas galáxias anãs, é uma prova de que as galáxias se formaram de pequenos pedaços - se fundindo, bem como previsto pela teoria hierárquica da formação da galáxia", disse o astrônomo Rychard Bouwens da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, que liderou o estudo de Hubble. Até recentemente, os astrônomos não tinham a tecnologia para caçar galáxias distantes em grandes números. A instalação do Advanced Camera for Surveys, a bordo do Hubble em 2002, permitiu aos astrônomos sondar alguns dos mais profundos recessos de nosso universo. Bouwens e sua equipe avistou estas galáxias em uma análise do Hubble Ultra Deep Field, concluída em 2004, e a Grand Observatories Origins Deep Survey, realizado em 2003. Os resultados foram submetidos para publicação no Astrophysical Journal. Os resultados também mostram que as galáxias estavam produzindo estrelas anãs precoce a um ritmo furioso, cerca de dez vezes mais rápido do que o que está acontecendo agora em galáxias próximas. Os astrônomos têm debatido por muito tempo se as estrelas mais quentes são estrelas precoces da formação das galáxias, como as dos estudos atuais, podem ter fornecido radiação suficiente para reaquecer o hidrogênio frio que existia entre as galáxias do Universo primordial. O gás vem esfriando desde o Big Bang.
Créditos: NASA & Hubble
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