sábado, 30 de abril de 2011

Telescópios Hubble e Swift fotografam colisão de asteróides

No ano passado, astrônomos notaram que um asteróide, chamado Scheila, estava apresentando um brilho repentino e algumas emanações ligeiras, semelhantes aos jatos emitidos pelos cometas. Agora, dados dos telescópios espaciais Hubble e Swift mostraram que esse comportamento inesperado ocorreu porque o Scheila foi atingido por um asteróide até então desconhecido, mas muito menor. "As colisões de asteróides produzem fragmentos de rochas, de gigantescos blocos até uma fina poeira, que acabam se chocando com os planetas e suas luas," explica Dennis Bodewits, que analisou as imagens do telescópio Swift. "Mesmo sendo comuns, esta é a primeira vez que fomos capazes de observar uma colisão poucas semanas depois do impacto, antes que as evidências se dissipassem." "Os dados do Hubble podem ser explicados por um impacto, a 18.000 km/h, com um asteróide desconhecido medindo cerca de 30 metros de diâmetro," afirmou David Jewitt, que analisou o outro conjunto de dados. Foi o Hubble que detectou a primeira colisão entre asteróides já vista, em 2009, que produziu um rastro espetacular em forma de X. Os astrônomos calculam que o impacto ocorreu em um ângulo de 30 graus, criando uma cratera de 300 metros de diâmetro no asteroide Scheila, o que arremessou para o espaço cerca de 660.000 toneladas de detritos. Isto é 10.000 vezes mais do que o material ejetado quando a sonda Impacto Profundo chocou-se contra o cometa Tempel 1. O asteróide Scheila, que mede pouco mais de 113 quilômetros de diâmetro, foi descoberto em 1906.


Créditos: Inovação Tecnológica

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