domingo, 29 de maio de 2011

Kepler encontra novo exoplaneta no sistema planetário Kepler-10

Astrônomos da NASA afirmaram que o Kepler encontrou um planeta rochoso no sistema estelar Kepler-10. O planeta Kepler-10c é maior que o Kepler-10b, descoberto em janeiro deste ano. Kepler-10b foi primeiro exoplaneta identificado pelo Kepler , posteriormente a identificação do Kepler foi confirmada por um combinação de técnica de simulação em super-computadores, que é uma técnica conhecida como Blender. O telescópio espacial Spitzer também confirmou os dados. Os planetas do sistema Kepler são muito pequenos e estão muito distantes para serem observados por telescópios terrestres. Este é apenas um das centenas de planetas detectados pelo Kepler. De acordo com as informações da NASA, o Kepler já encontrou 1.200 corpos celestes candidatos à planeta em apenas quatro meses. Destes planetas 408 fazem parte de sistemas planetários com dois ou mais planetas, mas a grande maioria tem características diferentes dos planetas do nosso sistema solar, são os chamados Jupterianos quentes. "Nós não acreditávamos que pudéssemos encontrar tantos sistemas planetários múltiplos. Achávamos a princípio que iríamos encontrar apenas dois ou três sistemas planetários. Só que para a nossa surpresa, encontramos mais de 100", disse o astrônomo David Latham, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. Os resultados as observações do Kepler foram divulgados durante o 218º encontro da Sociedade Astronômica Americana. A maioria dos planetas é menor do que Netuno e estão em sistemas em níveis mais planos do que o nosso Sistema Solar. Sistemas com vários planetas nos dão a oportunidade de confirmar a densidade de pequenos planetas rochosos. Quanto mais massa tiver o planeta, mais fácil ele será detectado por meio de medições de velocidade radial. O Kepler continua sua busca por novos planetas, com atenção especial da equipe de cientistas para aqueles que possam ter água em estado líquido ou uma temperatura que possa ser propícia à existência de vida como conhecemos. O astrônomo Soren Meibom também participou do encontro da Sociedade Astronômica Americana e falou sobre o estudo de um novo método para determinar a idade das estrelas. "A rotação da estrela diminui com o tempo, como um peão numa mesa, e isso pode ser usado como um relógio para determinar sua idade", disse Meibom, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. Saber a idade das estrelas é importante principalmente para aqueles que se dedicam a identificar novos planetas. Com os dados do satélite espacial Kepler da NASA e de descobertas anteriores, os astrônomos já encontram mais de 2.000 planetas que orbitam estrelas distantes. Eles querem usar estes dados para entender como os sistemas planetários se formam e desenvolvem e a razão delas serem tão diferentes entre si. "Nós precisamos saber as idades das estrelas e de seus planetas para avaliar se a vida alienígena pôde se desenvolver nestes planetas distantes", disse Meibom. "Quanto mais velho o planeta, mais tempo a vida teve para ser iniciada. Como as estrelas e os planetas se formam ao mesmo tempo, se soubermos a idade da estrela, saberemos a idade do planeta também". Para chegar a este dado, o astrônomo explicou que saber a idade de uma estrela fica mais fácil se você tem um grupo de centenas delas. Já se sabe que se eles observam as cores e o brilho de estrelas nestes aglomerados, o padrão encontrado pode ser usado para determinar a idade do grupo. E foi por aí que os pesquisadores começaram. Mensurando a rotação das estrelas de diferentes idades de um determinado aglomerado, eles puderam observar a relação entre o movimento e a idade. Então, por conseqüência, eles puderam mensurar o giro de uma estrela isolada e calcular sua idade.

Créditos: Astrofísicos

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