sábado, 24 de setembro de 2011

Satélite UARS cai na Terra

Após dias de espera, noites sem dormir, a NASA disse que o seu satélite “morto” do tamanho de um ônibus caiu na Terra e existem alguns relatos não confirmados ainda de que pedaços do UARS podem ter aterrissado na parte oeste do Canadá. A NASA postou em seu canal oficial na rede social Twitter que o UARS se chocou com a atmosfera da Terra iniciando sua reentrada no início da manhã de sábado, dia 24 de Setembro de 2011. A localização onde o UARS caiu não é conhecida de imediato. Contudo, existem inúmeros relatos nas redes sociais dizendo que detritos caíram sobre Okotoks, uma cidade ao sul de Calgary no Canadá. O UARS, ou Upper Atmospheric Research Satellite, foi o maior satélite ou sonda da NASA a se perder na órbita e ficar fora de controle em 32 anos. O UARS, pesando mais de 5 toneladas foi lançado ao espaço pelo ônibus espacial Discovery em 1991. A NASA encerrou as atividades com o satélite em 2005, isso aconteceu depois que a agência moveu o UARS para uma órbita inferior o que reduziu sua expectativa de vida no espaço em duas décadas. Pedaços de lixo espacial entram na atmosfera virtualmente todos os dias. Até o momento nenhum caso sério de acidente, morte de alguém foi relatado. O satélite UARS carregava uma parte de tecnologia canadense, que agora se queimou na atmosfera. Robert Dick, que ensina astronomia na Universidade Carleton em Ottawa, desenvolveu alguns dos equipamentos que viajavam a bordo do satélite. Ele trabalhou numa câmera, parte do instrumento de pesquisa canadense que teve um custo de 40 milhões de dólares e que era chamado de Wind Imaging Interferometer, ou WINDII. O instrumento permitiu aos cientistas medirem os movimentos de certos tipos de moléculas na atmosfera superior. “A razão para construir o satélite, foi adquirir dados, e isso o UARS fez muito bem”, disse Dick para a rede CBC. Dick trabalhou em outros satélites que ainda circulam a Terra. Ele disse que quando um satélite está numa órbita mais alta ele pode permanecer quase que para sempre em atividade.

Créditos: Cienctec

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