segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Hubble descobre 69 galáxias anãs

Embora as galáxias anãs sejam o tipo mais comum das que existem no Universo, o rápido nascimento de estrelas observados nessas galáxias recém-descobertas pode levar os astrônomos a rever suas teorias sobre a formação delas. Estas galáxias são, em média, 100 vezes menos maciças que a Via Láctea, mas as estrelas em seu interior se batem a um ritmo tão forte que o número delas poderia dobrar em apenas 10 milhões de anos. Este é um ritmo muito alto, inclusive para uma galáxia jovem, em comparação a Via Láctea poderia demorar mil vezes mais para dobrar seu número de estrelas. Os astrônomos que utilizam os instrumentos do Hubble conseguiram detectar as galáxias porque a radiação de estrelas jovens fez com que o oxigênio no gás que as rodeia brilhasse. Suas observações indicam que 9 bilhões de anos atrás essas galáxias seriam muito comuns, mas é um mistério como geram tantas estrelas e a um ritmo tão acelerado. "Essas galáxias sempre estiveram aí diante, mas não tínhamos a tecnologia adequada para detectá-las", assinalou Arjen van der Wel, do Instituto de Astronomia Max Planck em Heidelberg (Alemanha). Esses resultados fazem parte da Cosmic Assembly Near-infrared Deep Extragalactic Legacy Survey (Candels), um projeto de três anos focado em analisar as galáxias mais distantes no Universo e de fazer o primeiro "censo" de galáxias anãs primitivas.

Créditos: NASA

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