segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Pequenas colisões e grandes dilatações

Cada imagem, cada foto que se faz da Lua, existe uma história por trás, que deve ser conhecida. Na imagem acima, não a cratera Plato e seu interior com cavidades e um grande pedaço do anel da cratera caído, nem as colinas de material ejetado do Mare Imbrium que o magma deve ter formado os belos e sinuosos canais. Olhando além do Mare Frigoris e de suas cadeias podemos encontrar uma região interessante. Existe uma explicação para a formação de cadeias de mares concêntricas em um mar circular, elas resultam de uma parte do amontoado solidificado de lavas fraturadas e desabadas sobre a parte adjacente devido a uma massa que teve que se ajustar num volume menor à medida que a bacia sofria sua subducção. Essa explicação não parece se aplicar às cadeias como essas no Mare Firgoris. As cadeias de mares normalmente têm diferentes origens. Por exemplo, no centro da imagem parece que uma ondulação bem baixa se estende por através de uma região estreita do Mare Firgoris e alguns saltos são vistos a leste. Imagens com o Sol alto sugerem que existem três pequenos picos no meio dessa ondulação, como os encontrados no meio das ondulações vulcânicas de Valentine dome. Já uma imagem com o Sol baixo mostra uma ondulação larga abraçando a linha de costa da cratera Plato. Pode-se imaginar que essas ondulações baixas se formaram quando gases vulcânicos ou de magma ascenderam sob um fluxo de lava perto da superfície, sendo assim infladas. Nós podemos ver feições parecidas com essas nos fluxos de lava do Havaí, mas essas feições no Havaí possuem apenas poucos metros de diâmetro e não 10 ou mais quilômetros.

Créditos: LPOD

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