Um grupo de ratos voltou à Terra após a mais longa missão envolvendo animais no espaço. Os ratinhos estiveram 91 dias na Estação Espacial Internacional, para se estudar a diminuição da estrutura óssea em micro-gravidade. Os astronautas perdem muita estrutura óssea nas viagens ao espaço. Perdem cerca de 25%. Na Terra, os ossos são empurrados pelos músculos contra a força da gravidade. Essa força mecânica preserva a massa óssea. Em micro-gravidade, essa força é muito mais fraca, levando à degeneração da massa óssea. Para lutar contra isso, os astronautas fazem muito exercício na Estação Espacial, e tomam suplementos de cálcio. Mas mesmo assim não é suficiente. Esta experiência com 6 ratinhos, permitiu testar uma nova terapia para regeneração de ossos no espaço. 3 ratos foram geneticamente modificados para aumentar o fator de crescimento pleiotrophin (PTN), uma proteína envolvida no desenvolvimento do osso. Os ratos com extra PTN perderam 3% de massa óssea, contra os 41,5% de redução nos ossos dos outros ratos. Esta terapia poderá ter aplicações tanto para astronautas em futuras viagens espaciais, como para casos de osteoporose ou fragilidade dos ossos na Terra.
Créditos: AstroPT
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