Um estudo com 200.000 anãs vermelhas, o tipo mais comum de estrelas em nossa galáxia, descobriu que elas liberam frequentes explosões solares, o que poderia ser fatal para a vida em planetas próximos. As maiores erupções desencadeiam fluxos de partículas que podem devastar a atmosfera – ou habitantes – dos planetas. As labaredas solares são flashes de luz de quase todas as cores, juntamente com fluxos de partículas carregadas. Prótons de alta energia, por exemplo, podem reagir com a atmosfera para destruir o ozônio, fazendo com que um planeta tenha uma atmosfera susceptível aos raios ultravioleta que são conhecidos por danificar o DNA. São efeitos drásticos e duradouros. Você quer saber com que frequência essas erupções acontecem? O estudo, focado em uma pequena região do céu ao longo de sete noites, com mais de 200.000 estrelas, viu mais de 100 explosões de alta energia, algumas de intensidade enorme, que alteraram o brilho das estrelas brevemente em até 10%. O resultado é particularmente relevante dada a recente descoberta de que existem três vezes mais estrelas anãs vermelhas do que se pensava anteriormente. Essas explosões poderosas são um mau presságio para qualquer biologia possível em qualquer planeta. Assim, enquanto o número de exoplanetas está crescendo rapidamente, junto com a esperança implícita de encontrar planetas com condições adequadas para a vida, muitas perguntas permanecem sobre a habitabilidade a longo prazo que a Terra tem desfrutado. O que a fez melhor do que outros planetas? Segundo os cientistas, é extraordinário pensar que essas estrelas numerosas, as menores em nossa galáxia, colocam tamanha ameaça à vida.
Fonte: BBC
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