quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Foto inédita mostra o primeiro chimpanzé enviado ao espaço

Um dos primeiros a ir para o espaço não era nem americano nem soviético: O chimpanzé Ham, nascido em Camarões, tornou-se, em 31 de janeiro de 1961, o primeiro chimpanzé a ir para o espaço sideral. Seu nome é uma sigla para Holloman Aerospace Medical Center ou Centro Médico Aeroespacial de Holloman, o laboratório que o preparou para sua jornada. Uma imagem rara e inédita, mostrando Ham dentro de sua cápsula, foi revelada recentemente. De Camarões, Ham foi trazido para um zoológico na Flórida, onde ficou até ser recrutado pela Força Aérea dos EUA e posteriormente ser lançado do Cabo Canaveral, na precoce idade de três anos, vestindo apenas uma fralda e um traje pressurizado. Durante a jornada, os cientistas acompanharam o primata com uma câmera automática que tirava fotos de seu rosto de tempos em tempos. A foto foi colocada a venda por especialistas do Bloomsbury Auctions, que venderam a imagem em um leilão por 100 libras (cerca de R$ 330 reais). Sarah Wheeler, chefe de fotografia, afirmou ao DailyMail que “ele foi o primeiro chimpanzé no espaço. Ele deve ter ficado muito aturdido, mas eu acho que ele parece muito orgulhoso na foto que temos. O que é legal é que Ham sobreviveu à viagem – diferentemente de alguns de seus contemporâneos. Ele viveu por muito mais anos e foi a atração principal de cada zoológico em que morou. Esta foto é um pedaço de história – e um pedaço muito importante da história”. Ham ficou famoso não só por ter ido ao espaço, mas por ter sobrevivido – a cachorrinha russa Laika, primeiro ser vivo enviado ao espaço, não teve a mesma sorte e morreu no quarto dia de sua missão. Ham foi lançado ao espaço em 31 de janeiro de 1961 na Mission MR-2 — mas ocorreram alguns problemas e a sua cápsula acabou despencando no Atlântico. Incrivelmente, ele foi encontrado com vida e ainda aceitou um pouco de comida. Ele passou mais 17 anos no Zoológico Nacional de Washington e morreu aos 25 anos no Zoológico da Carolina do Norte, em 1983.

Fonte: Jornal Ciência

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