Com esta “chuva de estrelas” acontecendo entre os dias 16 até 25 de abril, espera-se o pico das Líridas na noite de 21 para 22 de abril (tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul), infelizmente com o brilho excessivo de uma Lua quase cheia. Mas assim que o céu estiver completamente escuro, olhe para este, procure a constelação da Lira através da sua brilhante estrela Vega e espere que os meteoros rasguem o céu com brilho. Abril é o Mês Mundial da Astronomia, pelo que não poderia faltar uma chuva de meteoros, mesmo que com um número baixo de meteoros: as Líridas. Mas nem por isso deixam de merecer alguma atenção já que, apesar de a sua taxa horária ser de apenas 10 a 20 meteoros, as Líridas são geralmente uma “chuva” com meteoros de grande dimensão. Talvez, entre as poucas que apanhe, consiga vislumbrar um gigantesco meteoro a rasgar os céus, uma vez que as Líridas deixam rastos luminosos e são normalmente bastante brilhantes. Infelizmente a Lua irá brilhar em demasia na noite do pico das Líridas. Mas, se está à caça, observe a chuva a partir das 04 da manhã no hemisfério norte (e às 06 da manhã no hemisfério sul), já que a esta hora a Lua já se “deitou” e verá, assim, mais meteoros. As Líridas são famosas por alguns surtos inesperados (como aquele que foi testemunhado na Florida e no Colorado, em 1982), podendo algumas vezes atingir uma taxa de 100 meteoros por hora. Mas estas manifestações são raras e difíceis de prever, podendo acontecer este ano, como no ano seguinte ou apenas daqui a 50 anos. Mas é esta imprevisibilidade que torna as Líridas uma boa razão para estar atento ao céu noturno. Não é necessário um telescópio para observar uma “chuva de estrelas”, mas é importante um céu escuro. Assim, para observar o bonito espetáculo de uma chuva de meteoros, desloque-se para uma zona com pouca poluição luminosa.
Fonte: AstroPT
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