Da mesma forma que os anéis de Saturno, a Grande Mancha de Júpiter é a “marca registrada” deste planeta, uma gigantesca tempestade anticiclônica (uma tempestade que gira em um sentido que aparentemente “contradiz” o efeito Coriolis), e é conhecida de longa data – desde 1635, pelo menos. Descrita como sendo “um ponto permanente” por Cassini em 1665, a Grande Mancha de Júpiter está encolhendo. Suas dimensões eram originalmente estimadas em 40.000 km no diâmetro leste-oeste, mas quando as sondas Voyaer 1 e 2 passaram por Júpiter em 1979, a tempestade tinha “só” 23.000 km. Novas medidas feitas pelo Hubble em 1995 apontaram um tamanho de 21.000 km e 18.000 km em 2009. Desde 2012, astrônomos amadores têm ajudado a monitorar a diminuição da mancha e, atualmente o tamanho da mesma é de aproximadamente 16.500 km. As razões para esta redução de tamanho, que segue a uma taxa aproximada de 900 km por ano, ainda não são conhecidas, mas a astrônoma da NASA Dra. Amy Simon-Muller acredita que correntes e ciclones menores estão consumindo a energia da tempestade, causando sua diminuição.
Fonte: Hypescience
Fonte: Hypescience
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