quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Nebulosa da Tarântula ou NGC 2070


A Nebulosa da Tarântula (também conhecida como 30 Dourados ou NGC 2070) pertence a Grande Nuvem de Magalhães, localizada na constelação de Peixe-Espada. Ela é a maior nebulosa de emissão que pode-se ver no céu e é também uma das maiores regiões de formação estelar (chamadas de região H II) de que se tem conhecimento. Inicialmente pensou-se que se tratava de uma grande estrela, mas em 1751, Abbe Lacaille identificou-a como uma nebulosa. Essa nebulosa possui uma magnitude aparente de 8. Considerando sua distância aproximada de 160.000 anos-luz, é um objeto extremamente luminoso. Na verdade, é a região estelar conhecida mais ativa no Grupo Local de galáxias (aquelas que não apresentam um movimento de distanciamento da Via Láctea por estarem ligadas entre si por suas forças gravíticas). Em seu centro, há um enclave extremamente compacto de estrelas jovens e quentes (catalogado como R 136), tendo a maioria delas de 2 a 3 milhões de anos, produz a maior parte da energia que torna a nebulosa visível e contribui para a forma aracnídea dos filamentos dessa nebulosa, por conta do vento emanado das explosões estelares. Há, na Nebulosa da Tarântula, um outro enclave, mas de estrelas mais velhas (catalogado como Hodge 301). A região do Hodge 301 já teve grande estrelas que explodiram como supernovas, deixando aquele local com sua matéria, dando origem a estruturas e filamentos de gás. Como atualmente no enclave existem três estrelas supergigantes vermelhas, novas explosões podem acontecer nos próximos milhões de anos. A supernova mais próxima já detectada desde a invenção do telescópio, Supernova 1987A, ocorreu nos arredores da Nebulosa da Tarântula.


Créditos: Hubble & Wikipédia

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