sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Nebulosa planetária do Mocho ou NGC 3587 ou M 97


Esta imagem da nebulosa planetária do Mocho (NGC 3587 ou M 97), situada a cerca de 2.000 anos-luz de distância da Terra na constelação da Ursa Maior, permitiu aos seus autores apresentar o primeiro modelo capaz de explicar a sua complexa estrutura formada por três camadas concêntricas. Apesar do seu nome, as nebulosas planetárias nada têm a ver com planetas. O astrônomo William Herschel deu-lhes este nome enganador devido ao fato de elas se assemelharem a Urano e Netuno quando foram vistas pela primeira vez através do seu telescópio no final do século XVIII. Na realidade, as nebulosas planetárias são camadas de gás e poeira ejetadas por certas estrelas no final das suas vidas. O nosso próprio Sol terminará a sua vida sob a forma de uma nebulosa planetária daqui a cerca de 5 bilhões de anos, altura em que terá gasto todo o hidrogênio que lhe permite radiar energia como a estrela que vemos hoje.


Créditos: Portal do Astrónomo

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