quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ariel, a lua mais brilhante de Urano



As primeiras e ainda distantes observações de Ariel foram feitas pela sonda Voyager 2 durante seu vôo ao redor de Urano em 1986. A Voyager 2 fez sua maior aproximação com Ariel em 24 de janeiro de 1986 e passou a 127 mil km da lua. Devido ao fato de que somente o pólo sul de Ariel está virado para o Sol, somente o hemisfério sul pôde ser fotografado. Ariel é um satélite relativamente pequeno, mas, ainda sim tem como mérito ser a lua mais brilhante de Urano. Sua superfície é marcada por crateras e são encontrados também grandes vales em fendas que se estendem por toda superfície. A composição de Ariel é de aproximadamente 70% de gelo (água congelada, dióxido de carbono em estado sólido, e possivelmente também gêlo de metano) e 30% de rochas compostas por silicatos. Alguns lugares de Ariel parecem estar cobertos por geada fresca, particularmente, em crateras mais recentes. A mais velha e maior unidade geológica observada em Ariel pela Voyager 2, foi uma vasta área de planícies craterizada no polo sul do satélite. A análise das crateras vistas nas planícies craterizadas de Ariel sugere que a maioria delas são mais recentes do que aquelas vistas em Titânia, Oberon, e Umbriel (próximo vídeo a ser postado). A maior cratera observada em ariel é a cratera Yangoor, com somente 78 km de largura, e mostra sinais de deformação desde sua formação. A Voyager 2 também observou uma rede de falhas geológicas, canyons, e estruturas em gêlo distribuídas ao longo das latitudes no meio do hemisfério sul de Ariel. Matéria lisa e sulcos são vistos em várias partes da rede de vales de Ariel, sugerindo que o fundo dos canyons esteve coberto por gelo morno ejetado do interior de Ariel. Acredita-se que no passado, as atividades geológicas de Ariel tem sido provocadas por "aquecimento de maré" em um tempo quando sua órbita era mais excêntrica do que a atual. Nos primórdios de sua história, Ariel foi aparentemente capturado em uma ressonância orbital com Titânia, de onde Ariel teria escapado. A ressonância teria aumentado a excentricidade orbital; resultando em fricção de maré devido às forças de maré a partir de Urano teriam causado o aquecimento no interior de Ariel. No sistema de satélites de Urano, devido à ausência de achatamento do planeta, a o tamanho relativamente grande de seu satélites, escapar a partir de um movimento em ressonância média é muito mais fácil do que para os satélites de Júpiter e Saturno.

Outras informações:
Descoberto por: William Lassell
Data da descoberta: 1851
Raio equatorial: 578.9 Km
Distância média de Urano: 191.240 Km
Período de rotação: 2.520379 dias
Período orbital: 2.520379 dias
Velocidade média orbital: 5.52 Km/s
Inclinação orbital: 0.31°
Velocidade de escape: 0.541 Km/s

Fonte: Wikipédia

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