terça-feira, 1 de setembro de 2009
Estrela LL Ori
Essa fotografia foi obtida pela câmera WFPC2 do Telescópio Espacial Hubble, como parte de um mosaico de imagens da Grande Nebulosa de Órion. M42, a Grande Nebulosa de Órion, é a região de formação de estrelas de massa elevada mais próxima do Sistema Solar, a uma distância de 1.500 anos-luz. No caso aqui descrito, a estrela jovem LL Ori emite um vento estelar muito energético (isto é, uma corrente de partículas carregadas eletricamente que se afasta rapidamente da estrela). O nosso próprio Sol possui uma versão menos energética deste vento, o chamado vento solar. O vento solar confina o campo magnético da Terra e é responsável por fenômenos como tempestades geomagnéticas e auroras. O material expelido pela estrela LL Ori colide com o gás lento que se evapora do centro da Nebulosa de Órion. A superfície na qual os dois ventos colidem pode ser observada como a onda de impacto em forma de crescente, o contrário de uma onda de impacto na superfície da água, provocada pelo deslocamento de um navio, esta onda de impacto interestelar é tridimensional. A região na qual a emissão aparece como filamentar possui uma fronteira bem definida no lado mais distante da estrela LL Ori, mas é difusa no lado oposto, um traço que é comum a muitas outras ondas de impacto. Uma segunda onda de impacto menos bem definida pode ser observada à volta de uma estrela localizada perto do canto superior direito da imagem destacada. Os astrônomos identificaram numerosas frentes de choque nesta complexa região de formação de estrelas e estão a utilizar estes dados para compreenderem os fenômenos complexos associados ao nascimento das estrelas. A Nebulosa de Órion é a região de formação de estrelas de massa elevada mais próxima de nós, a apenas 1.500 anos-luz de distância, e é a maternidade de estrelas mais bem estudada da nossa Galáxia, a Via Láctea.
Créditos: Hubble
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